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Operação contra facção criminosa na Bahia termina com seis mortos

Além dos mortos, 15 pessoas foram presas e armas, drogas e dinheiro foram apreendidos.

Uma operação policial que resultou na morte de seis suspeitos de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas e homicídios na Bahia foi realizada nesta sexta-feira (22). A ação, denominada “Saigon”, mobilizou cerca de 200 policiais civis e militares. Além dos mortos, 15 pessoas foram presas e armas, drogas e dinheiro foram apreendidos.

A operação foi deflagrada para cumprir 43 mandados de prisão e de busca e apreensão contra o grupo criminoso, que atuava na região de Águas Claras, em Salvador, e em Feira de Santana, a cerca de 100 km da capital. Segundo a polícia, o grupo é responsável por mais de 30 assassinatos desde junho deste ano, quando uma onda de violência tomou conta do estado.


Entre os mortos na operação estão Eduardo dos Santos Cerqueira, conhecido como “Firmino”, e Gilmar Santos de Lima, conhecido como “Capenga”. Eles eram apontados como chefes do tráfico na região e suspeitos de ordenar diversos homicídios. Ambos tinham extensa ficha criminal, que incluía tráfico de drogas, homicídio, porte ilegal de arma e associação criminosa.

A operação “Saigon” foi coordenada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e contou com o apoio da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional. O objetivo era desarticular a quadrilha e reduzir os índices de criminalidade no estado, que têm afetado a população. Escolas ficaram sem aulas por conta dos confrontos, e o transporte público foi prejudicado.

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, afirmou que a operação foi um sucesso e que a polícia continuará atuando para combater o crime organizado no estado. Ele disse que a operação foi planejada com base em informações de inteligência e que os policiais agiram com cautela e profissionalismo.

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