O senador Jaques Wagner (PT-BA), um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Lula à Presidência da República, é alvo de uma ação por corrupção passiva movida pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais.
Os demais denunciados na ação são os executivos da Construtora Odebrecht, Cláudio Melo Filho, André Vital Pessoa de Melo, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Marcelo Odebrecht. Conforme o MP, o senador aceitou uma vantagem de R$ 30 milhões da construtora em troca de um acordo entre a empresa e o Estado da Bahia, governado pelo hoje senador.
O acordo se tratava de uma dívida antiga entre a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia e a Odebrecht. A dívida seria referente à construção da Adutora do Sisal, em 1986, caracterizando corrupção passiva, cometido quando um funcionário público solicita ou recebe vantagens/promessas em troca de favores ou benefícios particulares.
Até o momento, Wagner é um dos principais nomes entre os petistas na campanha presidencial de Lula. Além disso, é o interlocutor entre o PT e partidos de centro como o PSDB.
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