A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21), a "Operação Urbsluzia" com o objetivo de cumprir 8 mandados de busca e apreensão referentes a atuação de um grupo responsável pela concessão ilegal de benefícios previdenciários nos estados do Piauí e Maranhão. Dentre os alvos da ação da PF, está um servidor do INSS que atua diretamente na concessão dos benefícios.
Conforme a PF, foram mobilizados 40 policiais federais de Parnaíba, Teresina e do Maranhão. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de São Luís, no Maranhão. As diligências ocorrem simultaneamente nos municípios de Luzilândia (PI), Mata Roma (MA) e Tutóia (MA).
- Foto: Divulgação/PFAgentes da PF realizam buscas
As investigações apontam a atuação de um grupo responsável pela concessão ilegal de diversos benefícios de pensão por morte e auxílios-maternidade. Segundo a PF, o grupo já causou um prejuízo de R$ 1,8 milhões aos cofres públicos, com a suspensão dos pagamentos indevidos que seriam homologados o valor sobe para R$ 4,2 milhões. O servidor do INSS, apontado como principal elemento do esquema, é da cidade de Tutóia, no Maranhão.
O monitoramento eletrônico, por meio de tornozeleira rastreável, deve ser instalado em 7 dos investigados, até o momento já foram colocadas em três dos alvos, sendo eles o funcionário do INSS de Tutóia, um PM de Mata Roma e em uma mulher de Luzilândia.
- Foto: Divulgação/PMAgentes da Polícia Federal
A fraude consiste na inserção de dados fictícios em processos montados a partir de falsos beneficiários alocados por familiares do técnico do seguro social. O grupo conta ainda com o apoio de um policial militar para dar segurança no momento dos saques dos valores retroativos.
- Foto: Divulgação/PFPolícia Federal cumpre mandado de busca
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