O delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concedeu entrevista ao GP1, na manhã deste domingo (06), onde esclareceu sobre as viaturas que se encontram paradas no pátio da unidade.
Barêtta explicou que os veículos, disponibilizados para o DHPP através de convênio com Secretaria Nacional de Segurança Pública, ainda não estão circulando devido a entraves burocráticos por conta da pandemia da covid-19, que até o momento não permitiram o licenciamento dos automóveis.
- Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Barêtta
“Todos os estados contemplados com doação de viaturas pela Secretaria Nnacional de Segurança Pública estão passando por esse problema, esse entrave burocrático, o veículo tem que estar devidamente regularizado”, declarou.
Ainda de acordo com o delegado, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí está buscando a mais rápida regularização dos carros junto ao Detran. “A Secretaria de Segurança está tratando junto ao Detran para a regularização desses veículos. Eles [os veículos] estão todos recebendo a manutenção devida, para na hora que for liberado estejam prontos para entrar em funcionamento”, colocou.
O delegado enfatizou que nenhum crime contra a vida deixou de ser investigado por falta de viaturas. “Nenhum crime deixou de ser investigado por falta de viaturas, até porque, no dia em que a falta de estrutura estiver prejudicando os trabalhos de investigação eu não serei omisso, eu levarei os fatos aos meus superiores”, ressaltou.
Secretário de Segurança
Barêtta ratificou o que havia dito o secretário de Segurança, coronel Rubens Pereira, que, em entrevista ao GP1 na última quinta-feira (03), explicou que já encaminhou pedido ao Detran para que o licenciamento seja agilizado. “Essas [viaturas] do DHPP precisavam ser licenciadas, esse é o problema. Elas chegaram lá em dezembro, nós iniciamos o processo para licenciamento e o Detran entrou na questão da pandemia em março e aí não houve mais atendimento. O Detran voltou a funcionar há poucos meses e eu já conversei com eles para agilizar, mas a gente precisa pagar uma taxa e isso já está bem avançado para poder liberar”, esclareceu o secretário Rubens Pereira.
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