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Incêndio atinge Parque Nacional da Serra das Confusões no Piauí

Nesta quinta-feira (19) marca o terceiro dia em que as chamas no parque foram parcialmente controladas.

Um incêndio de grandes proporções foi registrado entre os meses de agosto e setembro no Parque Nacional da Serra das Confusões, que compreende a região sudoeste do Piauí. A unidade de conservação acionou brigadistas da região para ajudar no combate às chamas, que acabaram se estendendo por aproximadamente 12 km. O fogo no parque foi controlado nesta semana, entretanto, agentes continuam monitorando a área para evitar novos focos.

Segundo o chefe do Parque Nacional da Serra das Confusões, José Wilmington Reis, conhecido popularmente como Mitinha, o incêndio iniciou fora da unidade. Mesmo assim, os agentes ambientais foram acionados para evitar que as chamas chegassem ao parque, o que foi dificultado pelas condições climáticas da região. O calor e o tempo seco tornaram o ambiente propício à propagação do fogo, que acabou atingindo a região da unidade conservadora situada na cidade de Canto do Buriti.


Foto: DivulgaçãoBrigadistas combatem incêndio no Parque Nacional Serra das Confusões
Brigadistas combatem incêndio no Parque Nacional Serra das Confusões

“Antes de o incêndio adentrar o parque recorremos ao Prevfogo Ibama, que tem um posto de comando no município de Alvorada [do Gurgueia], portanto bem próximo de onde estava acontecendo o incêndio. A coisa foi se avolumando, a gente recorreu também ao Parque Nacional da Serra da Capivara, que também colocou alguns brigadistas para que juntos pudessem trabalhar no combate desse incêndio”, explicou Mitinha.

Conforme a superintendete do IBAMA no Piauí, Thays Paiva, a rápida ação de contingência às chamas foi decisiva para preservação do parque, especialmente por conta da propagação veloz do fogo. “Atuamos de forma preventiva e eficaz para proteger essa importante área do nosso estado. Essa operação reflete o compromisso do IBAMA com a proteção do meio ambiente e evidencia a importância da colaboração entre os órgãos ambientais”, afirmou a superintendente.

No entanto, o trabalho não acabou. As equipes de brigadistas continuam em vigilância na região fazendo um levantamento do que aconteceu e os estragos causados pelo ocorrido.

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