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Promotor opina pela soltura de PM preso por integrar Comando Vermelho no Piauí

Manifestação foi dada pelo promotor de Justiça Francisco de Assis Rodrigues de Santiago Júnior.

O Ministério Público do Piauí, por meio do promotor de Justiça Francisco de Assis Rodrigues de Santiago Júnior, manifestou-se favorável, nesta quarta-feira (22), ao pedido de soltura impetrado pela defesa do sargento Francisco Ferreira de Sousa Filho, da Polícia Militar do Piauí, preso em Pedro II, durante a operação DRACO 104. O policial é acusado de ser membro da facção criminosa Comando Vermelho e de repassar informações privilegiadas para o grupo criminoso. O GP1 teve acesso com exclusividade ao parecer do órgão ministerial.

No documento, o promotor argumenta que a prisão preventiva do acusado deve ser revogada, pois a situação de sua prisão encontra-se em desproporcionalidade. Com isso, o Ministério Público solicitou a aplicação de medidas cautelares.

Foto: GP1Sargento Francisco Ferreira de Sousa Filho
Sargento Francisco Ferreira de Sousa Filho

As medidas incluem a proibição de alterar o endereço e de se ausentar da cidade de Pedro II sem autorização do juízo, comparecimento pessoal e periódico em juízo para justificar suas atividades, proibição de se comunicar com os possíveis integrantes da organização criminosa indicados no processo e outros membros da facção, e suspensão e afastamento do exercício da função pública de policial militar.


O promotor destaca que o afastamento da função pública é necessário, pois Francisco Ferreira de Sousa Filho, como policial militar, está sendo acusado de usar seu cargo para promover a segurança dos líderes da facção, auxiliar no transporte de materiais ilícitos, guardar objetos (como armas e drogas) e obter informações das instituições de segurança pública.

Prisão

O sargento Francisco Ferreira de Sousa Filho foi preso durante a operação DRACO 104, realizada em Pedro II, na região Norte do estado. Ele está sob investigação por suspeita de integrar a facção Comando Vermelho e por repassar informações privilegiadas para o grupo criminoso. As informações foram obtidas com exclusividade pelo GP1.

O policial foi preso em flagrante no dia 6 de abril, durante cumprimento a mandado de busca e apreensão, após as equipes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) encontrarem, em seu endereço, uma motocicleta com sinais de adulteração, o que motivou sua prisão em flagrante.

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