A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as plataformas de apostas online – CPI das Bets, em tramitação no Senado Federal, pediu a quebra de sigilo financeiro do empresário piauiense Fernando Oliveira Lima, mais conhecido como Fernandin OIG. Ele prestou depoimento junto ao colegiado na semana passada.
O requerimento da quebra de sigilo foi aprovado nesta terça-feira (3), ocasião em que os senadores também decidiram solicitar relatório financeiro da advogada e influenciadora Deolane Bezerra.
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Ao todo, foram aprovadas solicitações de 17 relatórios de inteligência financeira junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), todos de pessoas envolvidas com plataformas de apostas.
Fernandin OIG
O empresário foi convocado para depor após solicitação da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI. A empresa One Internet Group (OIG), de propriedade do piauiense, é suspeita de facilitar operações de apostas online. Durante seu depoimento, Fernandin negou qualquer envolvimento com os cassinos online.
Outro lado
Por meio de nota, a assessoria do empresário disse que está à disposição da CPI para apresentar todos os dados e informações que forem solicitadas na investigação parlamentar.
Leia a nota na íntegra:
A One Internet Group (OIG) informa que se colocou à disposição da CPI das Bets para apresentar todos os documentos solicitados, e tem colaborado com os senadores no combate aos jogos piratas, principalmente das chamadas ‘Bets chinesas’ ilegais.
Com relação a uma transação apontada em relatório do Coaf, a empresa reafirma que já prestou todos os esclarecimentos solicitados às autoridades que investigam o caso. É importante destacar que a OIG não é investigada ou foi indiciada nesta apuração. A empresa de Fernadin OIG, dona das plataformas 7games.bet, R7.bet e betao.com, foi uma das primeiras a passar por rigoroso processo de análise do Ministério da Fazenda e ter a aprovação para o pagamento da outorga, no valor de R$ 30 milhões, realizado no dia 25 de novembro.
A companhia vem cumprindo todas as exigências do governo brasileiro para seguir operando no país, sob o novo marco regulatório, a partir de 1º de janeiro.
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