Em 2022, apenas 18% dos domicílios do Estado do Piauí tinham acesso à rede geral de esgoto ou tinham uma fossa séptica ligada à rede geral de esgoto. Os números foram revelados, nesta sexta-feira (16), pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).
Considerando somente os domicílios em situação urbana do Piauí, apenas 23,3% estavam conectados à rede geral de esgoto. O acesso à rede geral de esgoto ocorre “quando a canalização de esgoto do banheiro ou sanitário estiver ligada diretamente a uma rede coletora, que o conduz para um desaguadouro geral da área, mesmo que o sistema não disponha de estação de tratamento da matéria esgotada”.
Outra possibilidade é o domicílio ter uma fossa séptica ligada à rede geral de esgoto, que é “quando o esgoto do banheiro está ligado a um ou mais tanques de concreto, plástico, fibra de vidro ou outro material impermeável, como, por exemplo, pneu usado, em geral dividido em duas ou três câmaras, onde o esgoto passa por um processo de tratamento (decantação, decomposição ou filtragem), sendo a parte líquida canalizada para a rede geral de esgoto”.
Outros resultados da pesquisa
Outra questão analisada pela pesquisa foi o percentual de domicílios que têm a rede geral como principal fonte de abastecimento de água. No Piauí, 81,3% dos domicílios tem acesso à água dessa forma.
Quanto ao percentual de domicílios do Piauí que têm o lixo coletado diretamente pelo serviço de limpeza, o estado é o terceiro pior nesse quesito, com 69,7% dos domicílios recebendo esse serviço.
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