O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, respondendo pela 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, pronunciou o ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros por agredir fisicamente uma mulher dentro do apartamento da vítima em um condomínio na zona leste de Teresina. A decisão foi dada em 27 de março último.
O crime ocorreu na madrugada de 28 de agosto quando a vítima quase foi morta pelo acusado dentro de seu próprio apartamento, quando tentou ajudar a namorada do suspeito, na época do crime, que também estava sendo alvo de agressões do ex-PM. Max Kellysson chegou a utilizar um extintor de incêndio para arrombar uma das portas do imóvel da vítima e deixou a mobília completamente destruída.
Denúncia do Ministério Público e prisão
Em 7 de outubro de 2022, o Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor Ubiraci Rocha, ofereceu denúncia contra Max Kellysson pelo crime de tentativa de homicídio. A denúncia foi aceita pela Justiça e, em 13 de outubro, o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, determinou a remessa dos autos à Distribuição Criminal.
O ex-PM foi preso em 18 de outubro de 2022 em um supermercado na zona sul de Teresina. A prisão foi realizada pela Delegacia Estadual de Captura (Decap), sob o comando do delegado Eduardo Aquino, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido no âmbito do processo do crime de tentativa de homicídio.
Assassinato de radiologista
Além de tentar matar a vizinha, o ex-policial militar também responde por outra ação penal. A vítima foi o radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, baleado na noite de 1º de dezembro de 2019, durante um desentendimento com o então policial militar Max Kellysson, em um bar no Bairro Buenos Aires, zona norte de Teresina. Ele chegou a ficar internado no Hospital São Marcos, mas morreu em 7 de dezembro.
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