O conselho de diretores do Banco Mundial aprovou o “Progestão Piauí”, um projeto que tem como objetivo a eficiência na gestão do setor público. A previsão é de que sejam investidos US$ 55 milhões, (aproximadamente R$ 284,9 milhões), ao longo de cinco anos.
As atividades que fazem parte do programa ajudarão a melhorar o planejamento da força de trabalho com o propósito de reduzir a massa salarial e eventuais irregularidades na folha de pagamento, além de acelerar os processos de aquisições públicas, controlar estouros de gastos em investimentos públicos e aumentar a parcela de imóveis com documentação legal plenamente regularizada.
“A expectativa é que os projetos forneçam — a 54 mil funcionários públicos — acesso a sistemas mais eficientes e eficazes para a gestão das finanças públicas. Cidadãos e empresas também se beneficiarão, de maneira indireta, das melhorias na produtividade e na transparência do setor público” disse Rafael Fonteles (PT), governador do estado do Piauí, sobre a implementação do projeto.
“Estamos implementando uma série de ações para aperfeiçoar a gestão dos recursos públicos e dar mais eficiência aos serviços que oferecemos à população. Temos investido especialmente na área de governança digital, que desburocratiza os processos, agiliza o atendimento às demandas do cidadão e reduz os custos para o Estado. Neste contexto, o apoio do Banco Mundial é muito relevante”, complementou o gestor.
O programa foi desenhado pela Secretaria do Tesouro Nacional do Governo Federal, para ajudar os estados brasileiros a aprimorar a sustentabilidade fiscal no longo prazo, bem como implementar reformas administrativas.
O Piauí é o quinto estados fazer parte do projeto. Antes, o Banco Mundial havia aprovado o plano em Alagoas, Acre, Mato Grosso e Tocantins. O programa segue em aberto para todos os estados brasileiros, independentemente da situação fiscal.
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