Davi Fernandes
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que os indicadores do mercado de trabalho, no Piauí, estão abaixo no período pré-pandemia, de 2019, quando o estado tinha uma média de 1,29 milhão de pessoas ocupadas. Esse conceito de ocupação refere-se a pessoas que trabalham no setor privado, são empregadores ou autônomos.
Segundo os dados, em 2021, esse número que caiu para 1,24 milhão de pessoas em 2021, cerca de 4% a menos. Na série histórica iniciada em 2012, a maior quantidade de pessoas ocupadas no Piauí foi em 2014, com cerca de 1,41 milhão de pessoas, o equivalente a 13,5% a mais que em 2021. Isso significa que havia cerca de 167 mil pessoas a mais ocupadas em 2014.
Queda de empregados no setor privado
Em 2019, o quantitativo de pessoas ocupadas como empregado no setor privado do Piauí havia sido de 461 mil pessoas, enquanto que, em 2021, foi de aproximadamente 450 mil pessoas, cerca de 2,3% a menos que em 2019. Já em 2014, o mercado de trabalho piauiense contou com 540 mil pessoas, o equivalente a 20% a mais que em 2021.
Sobre pessoas na situação de empregador, observa-se que no Piauí, em 2019, havia cerca de 51 mil pessoas, número superior a 2021, que foi de cerca de 39 mil pessoas, o equivalente a 23,5% a menos que o observado em 2019. O maior número de empregadores que o Piauí teve foi em 2017, com 56 mil. Após dois anos, esse indicador foi cerca de 30,3% menor que em 2017.
Em 2021, a taxa de desocupação média do Piauí foi de 13,6%, pouco acima da média registrada para o ano de 2019, que foi de 13,1%. Na série histórica desde 2012, a menor taxa média de desocupação foi a registrada em 2014, quando atingiu-se 6,6%, ou equivalente a sete pontos percentuais a menos que o obtido em 2021. Em números absolutos, havia 195 mil pessoas desocupadas em 2021, enquanto que em 2014 eram cerca de 100 mil pessoas.
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