Wanessa Gommes
O Ministério Público do Estado do Piauí, através do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Promotoria de Justiça de Manoel Emídio, denunciou nessa segunda-feira (17) 21 membros de uma organização criminosa que atuava na região sul do Estado. Eles foram alvos da Operação Caterva deflagrada em abril deste ano pela Polícia Civil nos municípios de Canto do Buriti, Eliseu Martins, Colônia do Gurgueia e Manoel Emídio.
A denúncia é resultado de investigação sobre tráfico de drogas, iniciada em agosto de 2020, que culminou na deflagração da Operação Caterva com auxílio do Ministério Público do Estado.
A investigação apontou a atuação de um núcleo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na região. De acordo com o GAECO, trata-se de uma organização criminosa em que funcionava um sistema de subdivisões especializadas no financiamento de atividades ilícitas, tráfico de drogas e comercialização de armas e munições.
Ao todo, 21 pessoas foram denunciadas pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo e munição.
Entre os denunciados, cinco estão foragidos: Alessandro Nogueira da Silva (conhecido como “Squich”), Rivanildo Moreno da Luz, Zaelton Moreno Batista (conhecido como “Caçambão”), Estevão Barbosa de Miranda Júnior (conhecido como “Júnior Playboy”) e Carlos Eduardo de Almada Santos.
Operação Caterva
No final de abril deste ano, a Polícia Civil do Piauí deflagrou a Operação Caterva com o objetivo de cumprir 21 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão nos municípios de Canto do Buriti, Manoel Emídio, Eliseu Martins e Colônia do Gurguéia, região Sul do estado.
Na ocasião, os policiais conseguiram apreender armas, veículos e prenderam 16 pessoas que foram levadas para a penitenciária de São Raimundo Nonato.
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