O governador Wellington Dias autorizou, na última sexta-feira (1°), a criação de cinco novas unidades operacionais do Corpo de Bombeiros no Piauí. O plano prevê a implantação de batalhões nas cidades de Corrente, Bom Jesus, São Raimundo Nonato, Uruçuí e Esperantina. Com esta expansão, a corporação dobra o número de unidades.
A escolha dos municípios leva em conta o histórico de focos de incêndio e a densidade populacional. As unidades também vão atender os municípios menores nas respectivas regiões. Atualmente, o Corpo de Bombeiros atua de forma fixa nas cidades de Teresina, Parnaíba, Piripiri, Picos e Floriano.
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Arimateia Rêgo de Araújo, destacou que, com a expansão dos batalhões, o efetivo estará mais presente. “Vamos equipar essa unidades com viaturas de combate ao incêndio, veículos de resgate e administrativos. Desta forma, vamos aumentar a presença nessas regiões e a resposta aos incêndios e à população será bem mais satisfatória”, avalia.
O governador solicitou ao comandante do Corpo de Bombeiros, orçamento dos equipamentos, definições quanto ao terreno e projeto para construção da estrutura física, além da previsão de pessoal para compor o efetivo. De acordo com Wellington Dias, o objetivo é garantir a proteção das pessoas, do patrimônio e das áreas ambientais. “Serão cinco novas regiões atendidas com estrutura física e equipamentos, garantindo novos serviços à população”, disse.
Plano Emergencial
No último mês, o sul do Piauí sofreu com diversos focos de incêndios e uma operação especial foi montada para contê-los. “Estamos atuando nessa região em ação conjunta com a Semar (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos), com os brigadistas do ICMBio e do Prev Incêndios. Conseguimos controlar os focos em várias regiões, mas ainda persistem em Curimatá e São Braz. Mas estamos monitorando”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel José Rego.
O militar explicou que a maioria dos focos de incêndio são acidentais, em sua sua maioria, provocados por pessoas que fazem queimadas para agricultura e acabam perdendo o controle. Destacou ainda que as principais dificuldades encontradas pelo Corpo de Bombeiros são relevo da região e às grandes proporções que as queimadas tomam. “Às vezes, a viatura não consegue chegar ao local do foco e tem que ser no corpo a corpo. Nessas operações, também contamos com o apoio de brigadas do Ceará e da Bahia”, explicou.
Ver todos os comentários | 0 |