A defesa do ex-capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento, acusado de matar a estudante Camilla Abreu, ingressou com habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Piauí pedindo a concessão de prisão domiciliar, com base na recomendação do Conselho Nacional de Justiça, que em virtude da pandemia do novo coronavírus recomendou a saída antecipada dos regimes fechados e semiabertos aos presos que se enquadrem no grupo de risco.
O ex-capitão, que está preso desde 27 de novembro de 2017, alega que faz parte do grupo de risco da covid-19, por ser portador de diabetes, e cita o crescimento acelerado da doença no sistema penitenciário.
- Foto: Instagram/Allisson WattsonAllisson Wattson
A defesa aponta que a penitenciária Irmão Guido, onde está segregado, tem o maior índice de presos com covid-19, razão pela qual necessita urgentemente da prisão domiciliar e assim se proteger da contaminação, que é eminente.
Afirma que o ambiente insalubre do cárcere e as condições de má-higiene fazem com que o ex-capitão se encontre em evidente situação de vulnerabilidade.
Ao final, a defesa pede a concessão ou substituição temporária da prisão preventiva por prisão domiciliar, mediante monitoração eletrônica.
O habeas corpus, com pedido de liminar, foi impetrado na manhã de hoje (25) e distribuído a 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça. O relator sorteado é o desembargador Erivan Lopes, que vai decidir sobre o pedido de liminar.
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