Wanessa Gommes
O Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF-PI) divulgou, nesta quarta-feira (29), nota de repúdio contra a Caixa Econômica Federal, em que acusa a empresa pública de deslocar gerentes de unidades entre cidades sem que houvesse um acordo anterior.
Em nota, o sindicato afirma que o caso aconteceu no sábado (25) e que a instituição foi surpreendida com tal atitude. “A Superintendência desloca Gerentes Gerais de uma unidade para outra, de cidade para outra sem negociação, sem se informar das condições que o gerente se encontra, sem nenhum acréscimo financeiro, sem nenhum aviso prévio, sem oportunidade do funcionário escolher para onde deseja ir”, afirmou o SEEBF-PI.
O sindicato afirmou ainda que as despesas de deslocamento, transporte, entre outros, ficam por conta do trabalhador, “sem ressarcimento algum por parte da Caixa ou da sua Superintendência”.
Confira abaixo a nota na íntegra:
Nota de repúdio
O Sindicato dos Bancários do Piauí repudia veementemente a atitude da Caixa Econômica Federal, uma vez que foi surpreendido neste último sábado (25/07), quando a Superintendência desloca Gerentes Gerais de uma unidade para outra, de cidade para outra sem negociação, sem se informar das condições que o gerente se encontra, sem nenhum acréscimo financeiro, sem nenhum aviso prévio, sem oportunidade do funcionário escolher para onde deseja ir. Todas as despesas de deslocamento, transporte, entre outros, ficam por conta do trabalhador, sem ressarcimento algum por parte da Caixa ou da sua Superintendência.
A designação é autoritária e unilateral, onde os gerentes estão submetidos a uma carga horária sobrecarregada. Até mesmo no fim de semana, onde o funcionário poderia estar descansando de uma semana de trabalho pesada no seio de sua família, o Superintendente manda o gestor se deslocar até 80 km para outra agência e isso sem consultar o Sindicato ou a mesa de negociação. Um ato arbitrário, que viola o direito individual do trabalhador do seu fim de semana.
Que fatos dessa natureza não voltem a se repetir. O Sindicato exige mais respeito e valorização do trabalhador.
Outro lado
Procurada pelo GP1 nesta quarta-feira (29), a assessoria de comunicação da Caixa Econômica Federal não se manifestou sobre o caso.
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