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Rendimento médio do trabalhador no Piauí é de R$ 1.379, diz IBGE

A média mensal é a a segunda menor do país de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

A média mensal dos rendimentos originários de todos os trabalhos no Piauí é R$ 1.379, a segunda menor do país de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta segunda-feira (11).

O Piauí ficou à frente apenas do Maranhão (R$ 1.325). A média de rendimento proveniente do trabalho verificada no Piauí representa 59,7% do valor obtido no Brasil (R$ 2.308). O contingente de piauienses que possuíam rendimento de todos os trabalhos passou de 35,4% em 2018 para 36,9% em 2019.


  • Foto: Davi Fernandes/GP1Carteira de trabalhoCarteira de trabalho

No Brasil, também houve crescimento nesse número, de 43,4% em 2018, chegando a 44,1% da população. Além do rendimento proveniente do trabalho, cerca de 15,7% dos piauienses recebem aposentadoria ou pensão e 13,4% recebem outros rendimentos, como seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo, bolsas de estudo, aplicações financeiras ou rentabilidade da poupança.

Aproximadamente 3,6% ganham pensão alimentícia, doação ou mesada de pessoa que não mora no domicílio e cerca de 1% obtêm renda de aluguéis ou arrendamentos. O rendimento médio real do Piauí, considerando todas as fontes de renda, é R$ 1.385, segundo os dados da PNAD Contínua 2019.

O valor é o 3º menor do país. Apenas Alagoas (R$ 1.348) e Maranhão (R$ 1.223) possuem rendimentos inferiores ao Piauí. No Brasil, o rendimento médio real de todas as fontes é R$ 2.244. O valor registrado no Piauí equivale a 61,7% da média do país. Ainda assim, o Piauí teve o 4º maior crescimento no rendimento médio real de todas as fontes, tendo aumentado em 13% de 2012 (R$ 1.224) a 2019 (R$ 1.385).

Em 2018, o percentual de habitantes do Piauí que recebiam rendimentos de todas as fontes era 58,7%, tendo aumentado para 60% em 2019. No país, o índice é semelhante, tendo passado de 61,7% em 2018 para 62,6% em 2019.

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