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Coronel Rubens Pereira anula portarias contra policiais civis

“A PGE orientou no sentido da gente instaurar os procedimentos mas, modificando os termos das portarias. Portanto, serão abertas novas portarias contra eles”, garantiu o secretário.

O secretário de Segurança Pública, coronel Rubens Pereira, anulou as portarias que determinavam a instauração de processos administrativos contra 16 policiais civis, alvos da Operação Infiltrados, suspeitos de ingressarem na instituição por meio de fraude no concurso público realizado em 2012. As portarias foram publicadas no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira (22).

Em entrevista ao GP1, na tarde desta segunda-feira (25), Rubens explicou que as portarias forem anuladas para que fossem refeitas. “Nós anulamos e vamos assinar outras portarias abrindo outros procedimentos contra eles, só que nos termos que a Procuradoria Geral do Estado recomendou”, afirmou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Rubens Pereira, secretário de SegurançaCoronel Rubens Pereira, secretário de Segurança

“A PGE orientou no sentido da gente instaurar os procedimentos mas, modificando os termos das portarias. Portanto, serão abertas novas portarias contra eles”, garantiu.

Entenda o caso

Os procedimentos administrativos contra os 16 policiais civis foram abertos em outubro de 2018. O objetivo dos processos era apurar vício ou ilegalidade nos atos de provimento e investidura dos policiais nos cargos nos quais foram fraudulentamente investidos, vez que inexistiu aprovação válida e legítima, pois teriam sido aprovados no referido certame, por meio de fraude.

Os policiais investigados são: André Luis de Carvalho, Antônio Lopes da Silva Júnior, José Clodomar de Sabóia Júnior, Marcelo Freire, Maria dos Remédios Alcântara Santiago de Jesus, Regis Carlos de Oliveira Sousa, Priscila Almeida Lima Sabóia, Cícero Henrique de Sousa Araújo, Ricardo Araújo Mesquita, Paulo Alberto Machado Cerqueira, Thiago da Silva Macedo, Aline de Miranda Carvalho Nobrega, Anderson Vasconcelos da Nobrega, Cyro Nascimento Fonsêca, Jean Ribeiro da Costa e Marcos Fernando do Carmo Nunes.

No entanto, o coronel Rubens Pereira suspendeu os processos administrativos para que a Procuradoria Geral do Estado se manifestasse sobre a regularidade dos processos.

A operação

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí e a Delegacia Geral da Polícia Civil, através do Grupo de Repressão ao Crime Organizado – GRECO, Corregedoria de Polícia Civil e Diretoria de Inteligência da SSP-PI deflagraram em 09 de maio de 2017, a Operação Infiltrados com o objetivo de desarticular uma organização criminosa, formada por policiais civis, especializada em fraudes a concursos públicos, em especial, ao certame para Agente de Polícia Civil, realizado no ano de 2012.

As investigações tiveram início em 2016, após a deflagração da Operação Veritas, que culminou na prisão de 30 pessoas acusadas de fraudar o concurso do Tribunal de Justiça.

A operação contou com apoio de cerca de 100 policiais civis do Greco, Corregedoria de Polícia Civil, Diretoria de Inteligência da SSP-PI, Gerência de Polícia do Interior, Metropolitana e Especializada, Unidades de Polícia Civil da Capital e do Interior, além da DRF – Delegacia de Roubos e Furtos da Polícia Civil do Ceará e da 24ª Delegacia Seccional de Araripina-PE.

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