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Piauí

Adapi diz que está tomando providências para eliminação do Mormo

O Governo do Estado ainda divulgou que a Expoapi deve ser realizada, apesar da interdição no parque de exposições.

O Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), divulgou que está tomando providências para eliminar os focos da doença do Mormo, principalmente após a confirmação de outro caso nesta terça-feira (02) em União.

De acordo com as informações divulgadas pelo governo, nesta quarta-feira (2), uma equipe se deslocou ao local para sacrificar o animal e fazer a coleta do soro, que será enviado a um laboratório em Recife-PE.


“Cerca de 100 animais estão sendo analisados com coleta de material em cinco estabelecimentos, incluindo uma clínica veterinária na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e uma ala do Parque de Exposição Dirceu Arcoverde. Os últimos casos de mormo no estado surgiram em 2017 e desde então não havia sido registrado novos casos da doença”, informou a Adapi.

Medidas de saneamento para a eliminação da doença estão sendo realizadas, como a interdição de estabelecimentos, sacrifício do equino positivo para a doença, realização de testes de diagnóstico para Mormo no restante do plantel e investigação de vínculos epidemiológicos.

A doença

O Mormo é uma doença infectocontagiosa, que atinge equinos e que pode ser transmitida para humanos. Em animais, os sintomas da zoonose são: febre, fraqueza, corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões e gânglios linfáticos. Os sintomas no homem são febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e cefaleia. Podem ainda ocorrer lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia. O contágio ocorre por meio do contato com o material infectante, como pus, secreção nasal, urina e fezes.

Expoapi

O Governo do Estado ainda divulgou que o Parque de Exposição Dirceu Arcoverde, onde foi confirmado um caso de Mormo, encontra-se interditado para a realização de exames nos cavalos. No entanto, a previsão é de que o espaço seja liberado para a realização da Expoapi. “Já fizemos a primeira coleta, recebemos o resultado na sexta-feira (27/09) e foram todos negativos, ou seja, os demais cavalos não foram infectados. A segunda coleta está prevista para ser realizada no dia 10 de outubro e, se os resultados também forem negativos, o parque será desinterditado, sendo possível a realização da exposição sem nenhum tipo de prejuízo”, afirmou o diretor-geral da Adapi, Genilson Sobrinho.

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