Na manhã desta quinta-feira (17) foi realizada a 1ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Segurança Pública (CONESP) na Academia de Polícia de Civil (Acadepol), na zona sul de Teresina. O evento contou com as presenças do secretário de Segurança Pública, o coronel Rubens Pereira, e da governadora em exercício, Regina Sousa (PT).
Regina Sousa afirmou que um dos pontos de discussão do conselho é a questão da segurança pública voltada aos grupos mais excluídos da sociedade. Ela explicou que a discussão ajuda o governo a elaborar medidas eficazes para atender melhor essas pessoas.
“O conselho, a secretaria de Segurança de uma forma geral está indo ao encontro daquilo que eu sempre sonhei, que é a inclusão das pautas dos invisíveis nas políticas públicas, então agora é incluir os seguimentos da sociedade que são ‘invisíveis’ e é muito importante porque vai se pensar nesse seguimento. Pensar em quilombola, pensar em indígena, pensar em mulheres, pensar em negros, pensar em LGBT é incluir as pessoas. Foi sempre a minha pauta no Senado, na forma do debate e da denúncia e agora nós vamos tentar dar passos concretos no governo do estado porque muitos passos já foram dados na questão da mulher, na questão de gênero, na questão da violência contra a mulher e nós estamos avançando mais ainda”, disse Regina Sousa.
O objetivo do encontro é apresentar o Plano Estadual de Segurança Pública, o Plano Estadual de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher, as estratégias para elaborar calendário e instituir as Câmara Temáticas voltadas aos povos tradicionais e quilombolas no Estado do Piauí.
No evento o secretário de Segurança Pública, o coronel Rubens Pereira, destacou a importância de se traçar projetos voltados para esse grupo e da criação dessa Câmara Temática. “Quantas comunidades nós temos que necessitam dessa atenção, dessa política atenção de Segurança Pública no caso dos povos tradicionais, dos indígenas, dos quilombolas? Vamos exatamente traçar esse perfil, quem são essas pessoas, onde elas estão, que políticas de Segurança Pública são afetas a elas e nós precisamos dirigir. Então essa Câmara, assim aprovada, ela vai estabelecer esse plano estadual de atenção aos povos tradicionais”, explicou.
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