O desembargador José James Gomes Pereira foi reconduzido na manhã dessa quarta-feira (16) para a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), para o biênio 2019-2020. A solenidade aconteceu no gabinete da presidência.
O presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, afirmou que uma das metas da sua gestão é acelerar os julgamentos dos casos envolvendo a violência contra a mulher, por isso decidiu manter José James no cargo.
“Para 2019 o CNJ estabeleceu como meta ter essa rede de combate a violência à mulher, incluindo o feminicídio, e quando eu assumi agora, eu adotei as três principais metas: aumentar a produtividade, melhorar os índices de conciliação e o de fortalecer a rede e combater a violência contra a mulher. Até o dia de 31 de dezembro deste ano, cada tribunal tem que julgar no mínimo 50% dos crimes de feminicídio, então vamos monitorar e cumprir essa meta do CNJ”, explicou o presidente do TJ.
O desembargador José James, de 66 anos, afirmou que está feliz em poder continuar com o trabalho que estava realizando. “O nosso objetivo é fomentar as políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica e isso é feito através de um acompanhamento permanente dos julgamentos que são feitos nas Varas de aplicabilidade da Lei Maria da Penha, assim como acompanhamento das mulheres vítimas de violência doméstica, com uma equipe que vai minorar essa situação de violência que passa essa mulher e conscientizá-la para que ela possa se defender dessas circunstâncias”, afirmou o desembargador.
A delegada Vilma Alves afirmou que o desembargador José James estava realizando um bom trabalho e que era importante que ele continuasse no cargo. “Nós temos a base, que é a polícia, onde coletamos todas as informações do crime, agora quando chega aqui, é justo, necessário e urgente ter esse braço parceiro, que conheça o problema. Eu estou felicíssima, pois a recondução do desembargador James é muito importante, pois ele já conhece a área. Ele desde o início se interessou, fez um belo trabalho e vai continuar. O mal do serviço público é não ter a continuidade e ele já conhece, vai melhorar e vai ter resultado”, defendeu a delegada.
A deputada federal eleita Margarete Coelho (PP), que quando vice-governadora atuou bastante na luta contra o feminicídio, destacou a importância do Judiciário dar uma resposta para os crimes.
“O poder judiciário é o responsável por punir os agressores de mulheres, então precisamos que os processos de violência contra a mulher sejam decididos com agilidade, com punições severas aos agressores, pois só vamos conseguir conter essa violência com a punição. A impunidade é um estímulo e ao poder judiciário cabe estancar essa sangria”, disse a deputada federal eleita.
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