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Piauí

TCE-PI investiga participação de empresas fantasmas em licitações

Até o momento o TCE descobriu que nenhuma das empresas fantasma que foram criadas pelo grupo criminoso firmou contratos com prefeituras.

O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), por meio da Unidade de Informação Estratégica (UIE), está apurando se as 81 empresas fantasmas que foram criadas pelos empresários presos na “Operação Fantasma” participaram de licitações com prefeituras. Na operação foram presos os empresários Mirtdams Júnior, Willams L. de Melo e João Canuto Neto, acusados de fraudes tributárias que chegam a R$ 180 milhões e de montarem um esquema para criação de empresas fantasma.

Até o momento o TCE descobriu que nenhuma das empresas fantasma que foram criadas pelo grupo criminoso firmou contratos com prefeituras e órgãos públicos municipais ou estaduais. O que se descobriu é que os negócios do grupo eram focados em empresas privadas.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Tribunal de Contas do EstadoTribunal de Contas do Estado

Agora o Tribunal apura se essas empresas participaram de licitações públicas, ou se há vínculos entre as pessoas presas na operação e o poder público. “Agora, com igual rigor, estamos verificando se elas participaram de licitações, mesmo que para dar cobertura a outras concorrentes. Estamos apurando ainda quaisquer vínculos eventualmente existentes entre as pessoas presas na operação e o poder público sob sua jurisdição”, explicou o auditor de controle externo Inaldo José de Oliveira, diretor da UIE do TCE-PI.

A Operação Fantasma foi realizada pelo Grupo Interinstitucional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GRINCOT), que tem a participação de vários órgãos, entre eles o TCE, que fez um trabalho de cruzamento de informações, checagem de dados e verificação de operações das empresas, a partir dos CNPJs e dos nomes dos proprietários e pessoas envolvidas.

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