Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (23), o comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto, e o reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Nouga Cardoso, confirmaram que o Nucepe continuará responsável pela aplicação da prova do concurso da PM que será realizada no dia 2 de julho, onde ficam mantidas as inscrições e os locais de provas dos candidatos.
- Foto: Lucas Dias/GP1Carlos Augusto e Nouga Cardoso
O governador Wellington Dias (PT) havia sugerido que fosse realizada licitação para a contratação de outra empresa, mas técnicos do governo fizeram uma avaliação e entenderam que uma substituição das provas poderia trazer mais transtornos aos candidatos, além de atrasar ainda mais a aplicação da prova.
Nouga Cardoso explicou que não existem indícios de participação de funcionários do Nucepe no suposto vazamento da prova e por isso não há motivos para mudanças. “O governador após verificar com a sua equipe de segurança pública, sobretudo analisando as ocorrências da aplicação do último concurso, foi de entendimento dele e da coordenação da Universidade Estadual do Piauí, pela manutenção do certame, sobretudo porque não existe nenhum indício material de envolvimento de ninguém da universidade e do Nucepe que concorreram para os problemas verificáveis”, afirmou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Nouga Cardoso
Ele afirmou que a prova será aplicada no dia 2 de julho e os locais de provas dos candidatos serão mantidos. Como medida de segurança, a elaboração das questões e a impressão da prova serão feitas em outro estado.
“A polícia militar tem pressa pela realização do concurso e nós vamos mudar no próximo. Ao invés de ser uma prova toda elaborada e rodada no estado do Piauí, a universidade, como fez em concurso anteriores, contratará a elaboração da prova e a impressão em outro estado da federação”, explicou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Carlos Augusto
O coronel Carlos Augusto, comandante geral da Polícia Militar do Piauí, ressaltou que não houve fraude na aplicação das provas. "Nós tomamos essa decisão juntamente com a Universidade Estadual, pensando exatamente nos candidatos inscritos para que eles não tivessem um prejuízo ainda maior no que diz respeito a esse concurso. É bom ressaltar que não houve fraude na aplicação das provas. Nós mantivemos um sistema de segurança muito forte. Isso vai se repetir. Por isso, estamos tirando aqui qualquer suspeita sobre essa grande instituição [NUCEPE], que tem relevância em serviços prestados", destacou.
Com relação à impressão das provas que será feita em outro estado, Carlos Augusto garantiu que “é exatamente para preservar o concurso. Nós entendemos que não há uma autoria definida, ainda há uma investigação em curso. Certamente a Policia Civil chegara à pessoa que vazou as questões”.
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