Dudu quer maior rigidez na seleção de candidatos em concursos

A forma de ingresso no quadro da Polícia Militar do Piauí foi tema de audiência pública na Câmara Municipal de Teresina (CMT). Para o vereador Dudu (PT), as liminares concedidas a candidatos reprovados em alguma das etapas do certame precisa ser revista para garantir a segurança no Estado.

“Os homens de bem, os homens públicos, devem tomar uma providência sobre essas liminares, pois é uma questão que afeta a população e reputação da nossa valorosa Polícia Militar. Acredito que os juízes não agem de má fé ao tomar essas decisões, mas é preciso respeitar o parecer técnico dos profissionais que comprovam a capacidade ou não dos candidatos”, afirmou Dudu.

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• Foto: Marcelo Cardoso/GP1Vereador Dudu

Atualmente, cerca de 30% dos oficiais da PM compõe o quadro da instituição sobre a forma de liminar. A questão ganhou ainda mais força após o caso do Capitão da PM, que ingressou e se manteve no quadro de servidores através de liminar, assassinou e namorada, em mais um caso de feminicídio no Estado.

Como resultado da audiência, foi sugerida a criação de uma frente parlamentar, reunindo vereadores, deputados estaduais e federais, para discutir mais a questão e buscar soluções efetivas.

Além da audiência pública, o vereador Dudu também participou de uma reunião com o presidente nacional do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Carlos Augusto de Azevedo; o diretor presidente do Instituto de Metrologia do Piauí (Imepi), Danilo Maycon; o coordenador-Geral de Operações Rodoviárias do DNIT, Alexandre Castro; o presidente da Câmara Municipal, vereador Joevá Alencar e outros parlamentares.

Em pauta, dois importantes projetos para o Piauí: a definição de uma área entre as cidades de Teresina e União para instalação de um Parque Meteorológico e Parque Tecnológico, que irão auxiliar os órgãos de controle e qualidade, e a utilização de tecnologia para auxiliar as condições do trânsito a partir de equipamento nas rodovias, realizando, por exemplo, o trabalho de pesagem de cargas de forma mais eficiente e sem precisar investir na construção de novos postos de fiscalização, o que gerará economia para o Estado.