O policial militar Roberto Sá, lotado no Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE), fez doação de medula óssea na cidade de Porto Alegre-RS. A cirurgia foi realizada nessa segunda-feira (13), e todas as despesas foram custeadas pelo Ministério da Saúde.
- Foto: Roberto SáSoldado Roberto Sá
O soldado Roberto recebeu uma ligação do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), há seis meses, onde informaram que a medula dele era compatível com a medula de uma pessoa que estava necessitando da doação. O REDOME, coordenado pelo Instituto Nacional do Câncer, é responsável por todo processo de doação desde o primeiro contato até a internação para o processo de retirada da medula.
Em entrevista ao GP1, o soldado Roberto informou que chegou ontem (15) de Porto Alegre e já está em casa se recuperando. "A recuperação é simples. Só tenho que esperar passar o dolorido, só tenho que repousar. Eu como policial, ajudar as pessoas já está no meu dia a dia. E a maioria dos militares são doadores de sangue, veio uma pessoa do HEMOPI e perguntou se eu queria fazer parte do banco de dados e eu disse que sim. A cirurgia durou menos de 2h", contou.
Depois do primeiro contato, o policial foi conduzido ao Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI) para ser feito um exame de sangue, com objetivo de verificar a compatibilidade. Durante o processo, antes da cirurgia, foi explicado que não poderia ser informado os dados sobre o paciente (somente que é brasileiro), por questões éticas e morais, só após 18 meses que o doador poderá conhecer o receptor.
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