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Reunião define combate a crise nas penitenciárias do Brasil

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, se reuniu com os secretários de Segurança Pública de todo o país. Dentre eles, Fábio Abreu, representando a pasta da segurança no Piauí

Na manhã desta terça-feira (17) o Ministério da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, se reuniu com os secretários de Segurança Pública e Administração Penitenciária de todas as unidades federativas, dentre eles Fábio Abreu, representando a pasta da segurança no Piauí. A reunião teve como objetivo discutir ações para o enfrentamento imediato da crise penitenciária.

No encontro, foram estabelecidos seis pontos, dentre eles, a instalação de 27 núcleos de inteligência policial (um em cada estado do País), bem como a criação de uma equipe de governança conjunta com a participação de cinco secretários de Segurança Pública e cinco secretários de Administração Penitenciária, um de cada região do país.


  • Foto: Lucas Dias/GP1Capitão Fábio AbreuSecretário Fábio Abreu esteve presente na reunião.

Os seis tópicos resultantes da reunião devem entrar em vigor logo na sequência da implementação do Plano Nacional de Segurança, que prevê a criação dos 27 núcleos de inteligência e o cronograma de execução dos recursos federais liberados no final do ano passado.

Confira os pontos definidos na reunião:

- Apoio dos colegiados de secretários de segurança pública e de administração penitenciária ao Plano Nacional de Segurança.

- Constituição de uma equipe de governança conjunta com a participação de cinco secretários de Segurança Pública e cinco secretários de Administração Penitenciária, um de cada região do país.

- Imediata instalação dos 27 Núcleos de Inteligência Policial (NIPO) nos estados e no Distrito Federal, previstos no Plano Nacional de Segurança.

- Atuação integrada para a abertura de novas vagas em presídios em modelos de alas e prédios modulares.

- Preparação de alteração legislativa (Proposta de Emenda Constitucional ou Projeto de Lei) para o estabelecimento de fonte de financiamento para a Segurança Pública.

- Repasse imediato aos estados de R$ 295,4 milhões, sendo R$ 147,6 milhões para a aquisição de bloqueadores de celular, R$ 70,5 milhões para scanners e R$ 77,5 milhões para tornozeleiras.

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