Os Policiais Civis do Piauí decidiram realizar paralisação por 72h, a partir da próxima segunda-feira (20). A decisão foi tomada após assembleia geral, realizada na manhã desta terça-feira (14), na Central de Artesanato de Teresina, centro da Capital.
Imagem: Lucas Dias/GP1Reunião na sede do Sinpolpi
A categoria pede cumprimento do acordo feito com o Governo do Estado em 2015. A principal reivindicação é a criação da lei que regulamenta a hierarquia dentro da Polícia Civil do Estado, além do plano de reajuste salarial para as categorias.
“No ano passado estivemos com o Governo do Estado, no Tribunal de justiça, onde acordamos 13 itens num processo de dissídio coletivo de greve, dentro desses, tem o item 7, que o Governo iria discutir conosco a relação entre o maior e o menor salário da Polícia e colocarem lei, além de uma proposta de reajuste salarial para o triênio 2016/2018”, relatou Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civil do Piauí (Sinpolpi).
“No ano passado estivemos com o Governo do Estado, no Tribunal de justiça, onde acordamos 13 itens num processo de dissídio coletivo de greve, dentro desses, tem o item 7, que o Governo iria discutir conosco a relação entre o maior e o menor salário da Polícia e colocarem lei, além de uma proposta de reajuste salarial para o triênio 2016/2018”, relatou Constantino Júnior, presidente do Sindicato dos Policiais Civil do Piauí (Sinpolpi).
Imagem: Lucas Dias/GP1Constantino Júnior
De acordo com Constantino, a paralisação de 72h é um prazo para que o executivo estadual se posicione sobre as reivindicações. Se não houver acordo, os policiais devem entrar em greve por tempo indeterminado.
Imagem: Lucas Dias/GP1Reunião do Sinpolpi
Durante a paralisação alguns serviços ficaram suspensos nos distritos policiais. “Nas delegacias iremos trabalhar basicamente em cima das investigações, não iremos registrar boletim de ocorrência ou pegar oitivas. Na Central de Flagrantes, os crimes de roubo, estupro, homicídio, latrocínio e crimes que tenham como vítimas idosos ou crianças e adolescentes, serão atendidos, fora isso não tem atendimento”, relatou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Reunião no Sinpolpi
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