O conselheiro tutelar Djan Moreira, afirmou na noite desta segunda-feira (02), em entrevista à TV Clube, que a criança de 10 anos, Francisca Alice, que morreu na última quinta-feira (28) com suspeita de intoxicação, foi abusada sexualmente. A informação foi confirmada, após o Conselho Tutelar ter acesso ao laudo.
Segundo Djan, o laudo também apontou, que o líquido que a criança ingeriu não continha veneno. A polícia está de posse do documento e aguarda o resultado de outros exames para atestar a causa da morte da menina. O conselheiro destacou ainda, que é a favor da prisão temporária dos pais da garota.
Os pais de Alice foram ouvidos durante essa tarde na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O pai da garota foi sozinho à delegacia, enquanto a mãe foi acompanhada de um advogado. A delegada Tatiana Trigueiro é a responsável pela investigação.
Relembre o caso
No dia 14 de abril, Francisca Alice foi internada no Hospital de Urgência de Teresina, com sinais de intoxicação. A criança, que já chegou ao hospital em coma, apresentava sinais de tortura e permaneceu por 14 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva do HUT, vindo a óbito no último dia 28.
Alice teria participado de supostos “rituais de purificação”. A menina deu entrada no hospital com várias cicatrizes em forma de cruz espalhadas pelo corpo. A mãe alegou que a filha fazia um tratamento contra asma em um sítio no interior da cidade de Timon, no Maranhão.
Segundo Djan, o laudo também apontou, que o líquido que a criança ingeriu não continha veneno. A polícia está de posse do documento e aguarda o resultado de outros exames para atestar a causa da morte da menina. O conselheiro destacou ainda, que é a favor da prisão temporária dos pais da garota.
Imagem: Lucas Dias/GP1Conselheiro Tutelar Djan Moreira
“Com o exame que foi feito, tivemos a informação de que infelizmente, foi comprovada sim a violência sexual, na criança Alice de 10 anos. Eu defendo a prisão temporária da mãe e do pai dessa criança, porque, uma criança que chegou em coma no HUT, a questão se foi envenenada ou não, já foi descartada, mas a substância que ela tomou, ingeriu ou deram pra ela, estão esperando esse exame chegar de Goiânia, mas alguém sabe [o que aconteceu], então defendemos a prisão temporária dos pais dela, pra entendermos o que está acontecendo. O que não pode é a morte dessa criança ficar impune”, declarou. Os pais de Alice foram ouvidos durante essa tarde na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O pai da garota foi sozinho à delegacia, enquanto a mãe foi acompanhada de um advogado. A delegada Tatiana Trigueiro é a responsável pela investigação.
Relembre o caso
No dia 14 de abril, Francisca Alice foi internada no Hospital de Urgência de Teresina, com sinais de intoxicação. A criança, que já chegou ao hospital em coma, apresentava sinais de tortura e permaneceu por 14 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva do HUT, vindo a óbito no último dia 28.
Alice teria participado de supostos “rituais de purificação”. A menina deu entrada no hospital com várias cicatrizes em forma de cruz espalhadas pelo corpo. A mãe alegou que a filha fazia um tratamento contra asma em um sítio no interior da cidade de Timon, no Maranhão.
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