O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI) vai pedir ao Ministério Público Estadual que realize inspeções nos prédios das hospedagens localizadas no litoral do Piauí, após um acidente envolvendo um casal de médicos que caiu de uma altura de aproximadamente três metros após se encostarem em um parapeito de madeira para tirarem uma foto. O parapeito desabou e os médicos caíram de costas no chão.
Segundo o UOL, na terça-feira (5), o conselho realizou uma inspeção na pousada Casa da Tartaruga, em Barra Grande, onde aconteceu o acidente, para avaliar a situação das estruturas de madeira. O laudo deverá apontar a causa do desabamento do trecho do parapeito que desabou com os médicos que são naturais de Goiás.
O presidente do Crea-PI, Paulo Roberto Ferreira de Oliveira, afirmou que segundo a lei, cabe a prefeitura fazer a fiscalização das pousadas. “Como não existe uma legislação específica, o Crea não tem como obrigar que os proprietários de imóveis prontos façam os reparos periódicos. Só podemos fiscalizar obras, mas quando estão concluídas, a responsabilidade passa a ser apenas do proprietário. Não existe validade do atestado do engenheiro porque a lei não obriga. O Crea só pode adentrar depois de edificado quando há um acidente, para verificar o que houve", afirmou o presidente.
Situação dos médicos
Os médicos Leânia Garcia Telles, de 57 anos, e Paulo César de Carvalho Telles, de 57 anos, estão internados no Hospital São Marcos, de Teresina, após o acidente que aconteceu no dia 30 de novembro.
Paulo César é quem está em estado mais grave, ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), teve várias lesões, como no pulmão, e ainda precisa de doações de sangue O Positivo. Já Leânia recebeu alta da UTI e está se recuperando em um apartamento.
Segundo o UOL, na terça-feira (5), o conselho realizou uma inspeção na pousada Casa da Tartaruga, em Barra Grande, onde aconteceu o acidente, para avaliar a situação das estruturas de madeira. O laudo deverá apontar a causa do desabamento do trecho do parapeito que desabou com os médicos que são naturais de Goiás.
Imagem: Suzana RibeiroEngenheiro Paulo Roberto, presidente do CREA-PI
O documento ainda mostrará se a pousada deverá reparar apenas o trecho danificado ou se todos os guarda-corpos estão em risco de desabamento. Caso seja comprovado o risco de desabamento, o Crea vai informar a situação ao Ministério Público, que deverá analisar a documentação para fazer ou não denúncia à Justiça pedindo a interdição da pousada. O documento deverá ser concluído até a próxima semana.O presidente do Crea-PI, Paulo Roberto Ferreira de Oliveira, afirmou que segundo a lei, cabe a prefeitura fazer a fiscalização das pousadas. “Como não existe uma legislação específica, o Crea não tem como obrigar que os proprietários de imóveis prontos façam os reparos periódicos. Só podemos fiscalizar obras, mas quando estão concluídas, a responsabilidade passa a ser apenas do proprietário. Não existe validade do atestado do engenheiro porque a lei não obriga. O Crea só pode adentrar depois de edificado quando há um acidente, para verificar o que houve", afirmou o presidente.
Situação dos médicos
Os médicos Leânia Garcia Telles, de 57 anos, e Paulo César de Carvalho Telles, de 57 anos, estão internados no Hospital São Marcos, de Teresina, após o acidente que aconteceu no dia 30 de novembro.
Paulo César é quem está em estado mais grave, ele está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), teve várias lesões, como no pulmão, e ainda precisa de doações de sangue O Positivo. Já Leânia recebeu alta da UTI e está se recuperando em um apartamento.
Imagem: Reprodução/FacebookLeania Teles e Paulo César
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