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João de Deus é a favor da recriação da CPMF

"O empresário nunca assumiu o sacrifício. O sacrifício foi sempre para os pequenos, com o desemprego, com a não recuperação do salário mínimo", criticou.

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido alvo constante de críticas por parte de empresários sobre os aumentos de impostos. Em entrevista ao GP1, o deputado João de Deus (PT), afirmou que as medidas que a presidente tem tomado são para ajudar a situação financeira do país e que os empresários deveriam apoiar, pois isso irá também ajudar eles.

Para o deputado estadual a atual crise é mais política do que financeira. “Não tenho a menor dúvida disso. Acho que é mais político, com alguém que é contra por ser contra. O imposto da CPMF vai ajudar a tirar o país da crise. Aí eu te pergunto, não seria mais danoso para os empresários verem o país quebrando? Eu não tenho dúvida disso, porque ele também vai sofrer as consequências e pagar até muito mais. Eu acho que é um jogo burro, pouco inteligente daqueles que são muitas vezes contra por ser contra, em vez para tentar colocar o governo, o país no caminho certo”, afirmou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1João de Deus(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)João de Deus
João de Deus afirmou ainda que os empresários precisam estar mais abertos para conversarem com o governo e que eles também fazer seus “sacrifícios”, não somente a população em geral.

“Na minha opinião, acho que os empresários poderiam estar sentando com o governo. Negociando. Inclusive vendo onde pode ser feito o sacrifício por parte deles, porque historicamente no Brasil, o empresário nunca assumiu o sacrifício. O sacrifício foi sempre para os pequenos, com o desemprego, com a não recuperação do salário mínimo, que ao longo do tempo foi caindo. Agora lógico que todo mundo reconhece que nos últimos 10 anos, o salário mínimo tem tido uma recuperação. E isso é positivo. Eu sei que tem muitos deles que procuram dialogar com o governo, entendendo que pior que qualquer cenário, é um cenário de pautas bombas, por exemplo, que podem jogar reajustes fora da realidade, com isso dificultando o cenário político para a presidente da república, com outros objetivos políticos e não com objetivo de tentar realmente fazer justiça social. Acho que quando envereda por aí, perde a razão e o argumento. De como se tiver pior, melhor”, criticou.
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