Avançando como Hospital de alta complexidade, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) realiza nesta sexta-feira (30) procedimento de remoção de tumor de hipófise endonasal. Trata-se de uma microcirurgia invasiva pelo nariz com uma microcâmera que alcança a região da hipófise e faz a remoção do tumor. O procedimento acontece, pela primeira vez, na rede pública do Estado.
Para o médico otorrinolaringologista, Antônio Pedro Nascimento, a via nasal de acesso a tumores é utilizada há décadas. Com o surgimento da cirurgia endoscópica proporcionou uma melhor visualização da glândula acometida, proporcionando uma remoção mais seletiva do tumor e também, preservando as porções não acometidas da hipófise. "Podemos introduzir os endoscópios na retirada de restos tumorais", explicou.
Ele acrescenta que uma equipe multidisciplinar composta por otorrinolaringologistas e neurocirurgiões é necessária. "O otorrinolaringologista, possuidor de um grande conhecimento da cavidade nasossinusal, faz o acesso pela via endonasal, posiciona a microcâmera para que o neurocirurgião possa realizar o procedimento cirúrgico e operar com as duas mãos, obtendo com isso, uma melhor exposição do campo operatório e uma melhor eficiência", disse.
O diagnóstico para detecção do tumor é por meio de exame de ressonância magnética. O tratamento é essencialmente cirúrgico. O tumor na hipófise acarreta alterações hormonais e sequelas neurológicas que reduzem a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes. A principal disfunção neurológica causada pelo tumor é a perda da visão. A reversão da alteração visual depende diretamente do intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o tratamento efetivo.
O otorrinolaringologista, Bernardo Cunha, explicou que a via transnasal tem sido alvo de muitas pesquisas como alternativas menos invasivas para o acesso à base do crânio. "O entrosamento entre o neurocirurgião e o otorrinolaringologista tem sido o fator mais importante nesta nova modalidade de intervenção cirúrgica", ressaltou.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Para o médico otorrinolaringologista, Antônio Pedro Nascimento, a via nasal de acesso a tumores é utilizada há décadas. Com o surgimento da cirurgia endoscópica proporcionou uma melhor visualização da glândula acometida, proporcionando uma remoção mais seletiva do tumor e também, preservando as porções não acometidas da hipófise. "Podemos introduzir os endoscópios na retirada de restos tumorais", explicou.
Ele acrescenta que uma equipe multidisciplinar composta por otorrinolaringologistas e neurocirurgiões é necessária. "O otorrinolaringologista, possuidor de um grande conhecimento da cavidade nasossinusal, faz o acesso pela via endonasal, posiciona a microcâmera para que o neurocirurgião possa realizar o procedimento cirúrgico e operar com as duas mãos, obtendo com isso, uma melhor exposição do campo operatório e uma melhor eficiência", disse.
O diagnóstico para detecção do tumor é por meio de exame de ressonância magnética. O tratamento é essencialmente cirúrgico. O tumor na hipófise acarreta alterações hormonais e sequelas neurológicas que reduzem a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes. A principal disfunção neurológica causada pelo tumor é a perda da visão. A reversão da alteração visual depende diretamente do intervalo de tempo entre o início dos sintomas e o tratamento efetivo.
O otorrinolaringologista, Bernardo Cunha, explicou que a via transnasal tem sido alvo de muitas pesquisas como alternativas menos invasivas para o acesso à base do crânio. "O entrosamento entre o neurocirurgião e o otorrinolaringologista tem sido o fator mais importante nesta nova modalidade de intervenção cirúrgica", ressaltou.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |