Dezenas de equipamentos agrícolas e de outros setores como Apicultura, Cajucultura e Piscicultura, que deveriam ter sido distribuídos aos produtores de Picos e região, continuam amontoados no Centro de Tecnologia Apícola do município saem nenhuma utilidade.
Inaugurado em 2009, o Centro de Tecnologia Apícola de Picos fica situado no bairro Pantanal e atualmente vem servindo de depósito para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). No local estão guardados diversos equipamentos que já deveriam ter sido entregues aos produtores da região, mas a burocracia tem emperrado a transação.
Segundo o responsável pelo centro, Antônio Leopoldino Dantas Filho (Sitonho Filho), lá existem equipamentos para todos os setores. Da Apicultura vai desde a ferramenta de trabalho do apicultor, que é a colmeia, a indumentária, a casa de mel, a centrífuga e também os entrepostos para melhorar a qualidade do produto e facilitar a exportação.
“Nas outras atividades também a mesma coisa. Na piscicultura aí tem barcos e frigoríficos. Na Cajucultura tem mudas e máquinas para beneficiamento do caju. Tem tratores com todos os implementos para desenvolver o trabalho na Agricultura. É preciso melhorar a logística para a distribuição desses equipamentos” – recomenda Sitonho Filho.
Ele explica que a demora na entrega desses equipamentos é devido à burocracia. “Tem o Tribunal de Contas e todos esses bens que são doados requerem uma organização da comunidade. Emissão de ata, registro em cartório, quem são os participantes, tem que ser avaliado o perfil desse produtor, vê se ele realmente é pobre. Você não pode pegar um trator e dá para um rico! É por isso que demora” – explica o responsável pelo Centro.
Para Sitonho Filho, a Codevasf tem um corpo técnico pequeno que mal dá para manter a operacionalidade dos projetos de fomento. Por isso essa demora na entrega dos equipamentos, pois falta realmente gente para fazer o trabalho.
Prejuízo
Embora garanta que mais de 60 por cento do material que existia no centro já tenha sido entregue, Sitonho Filho reconhece que essa demora na entrega do restante dos equipamentos tem causado prejuízos à comunidade. Ele defende que o problema seja resolvido o mais rapidamente possível.
“As colmeias, por exemplo, se tivessem sido distribuídas em novembro ou dezembro do ano passado já estavam sendo aproveitadas agora nessa safra, capturando os enxames e já entrando na produção. O produtor que receber essas colmeias daqui para frente vai ter que esperar por um novo inverno para povoar e começar a produzir” – lamenta Sitonho Filho.
O superintendente da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Francisco das Chagas de Sousa (Chaguinha), anunciou que vai ter um encontro com Inaldo Guerra, que é o superintendente da Codevasf no Piauí para tratar do assunto.
No encontro Chaguinha vai discutir com Inaldo Guerra a possibilidade de viabilizar outro local para tirar os equipamentos do Centro de Tecnologia Apícola de Picos. Ou então apressar a entrega dos mesmos para as associações e entidades que têm convênios e estão esperando o recebimento desse material.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Fachada do Centro Apícola de Picos
Imagem: José Maria Barros/GP1Equipamentos lotam pátio do Centro Apícola
Inaugurado em 2009, o Centro de Tecnologia Apícola de Picos fica situado no bairro Pantanal e atualmente vem servindo de depósito para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). No local estão guardados diversos equipamentos que já deveriam ter sido entregues aos produtores da região, mas a burocracia tem emperrado a transação.
Imagem: José MAria Barros/GP1Sitonho Filho, responsável pelo Centro
Segundo o responsável pelo centro, Antônio Leopoldino Dantas Filho (Sitonho Filho), lá existem equipamentos para todos os setores. Da Apicultura vai desde a ferramenta de trabalho do apicultor, que é a colmeia, a indumentária, a casa de mel, a centrífuga e também os entrepostos para melhorar a qualidade do produto e facilitar a exportação.
“Nas outras atividades também a mesma coisa. Na piscicultura aí tem barcos e frigoríficos. Na Cajucultura tem mudas e máquinas para beneficiamento do caju. Tem tratores com todos os implementos para desenvolver o trabalho na Agricultura. É preciso melhorar a logística para a distribuição desses equipamentos” – recomenda Sitonho Filho.
Imagem: José MAria Barros/GP1Técnicos visitam o Centro de Tecnologia Apícola de Picos
Ele explica que a demora na entrega desses equipamentos é devido à burocracia. “Tem o Tribunal de Contas e todos esses bens que são doados requerem uma organização da comunidade. Emissão de ata, registro em cartório, quem são os participantes, tem que ser avaliado o perfil desse produtor, vê se ele realmente é pobre. Você não pode pegar um trator e dá para um rico! É por isso que demora” – explica o responsável pelo Centro.
Para Sitonho Filho, a Codevasf tem um corpo técnico pequeno que mal dá para manter a operacionalidade dos projetos de fomento. Por isso essa demora na entrega dos equipamentos, pois falta realmente gente para fazer o trabalho.
Imagem: José Maria Barros/GP1Implementos precisam ser distribuidos
Imagem: José Maria Barros/GP1Muitas colmeias ainda não foram entregues
Imagem: José Maria Barros/GP1Barcos
Imagem: José Maria Barros/GP1Alguns reboques já estão com pneus baixos
Prejuízo
Embora garanta que mais de 60 por cento do material que existia no centro já tenha sido entregue, Sitonho Filho reconhece que essa demora na entrega do restante dos equipamentos tem causado prejuízos à comunidade. Ele defende que o problema seja resolvido o mais rapidamente possível.
“As colmeias, por exemplo, se tivessem sido distribuídas em novembro ou dezembro do ano passado já estavam sendo aproveitadas agora nessa safra, capturando os enxames e já entrando na produção. O produtor que receber essas colmeias daqui para frente vai ter que esperar por um novo inverno para povoar e começar a produzir” – lamenta Sitonho Filho.
O superintendente da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, Francisco das Chagas de Sousa (Chaguinha), anunciou que vai ter um encontro com Inaldo Guerra, que é o superintendente da Codevasf no Piauí para tratar do assunto.
No encontro Chaguinha vai discutir com Inaldo Guerra a possibilidade de viabilizar outro local para tirar os equipamentos do Centro de Tecnologia Apícola de Picos. Ou então apressar a entrega dos mesmos para as associações e entidades que têm convênios e estão esperando o recebimento desse material.
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