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Taxistas bloqueiam avenidas de Teresina

A Avenida Marechal Castelo Branco está interditada nos dois sentidos

Centenas de taxistas paralisaram as atividades e estão em manifestação no centro de Teresina, na manhã desta segunda-feira (01). As avenidas Marechal de Castelo Branco e Frei Serafim foram interditadas pela categoria que exige mais segurança. 
Imagem: Rayane Trajano/GP1Categoria está reunida na frente da Alepi(Imagem:Rayane Trajano/GP1)Categoria está reunida na frente da Alepi
O protesto é em razão dos constantes assaltos sofridos pela categoria e a recente morte do companheiro Pedro de Jesus Lima assassinado a facadas na última sexta-feira (27). Os taxistas pretendem entregar um documento, com dados sobre a violência sofrida pelos taxistas, ao presidente da Assembleia Legislativa, Theminstocles Filho. 
Imagem: Rayane Trajano/GP1Gisele Araújo, filha do taxista morto a facadas(Imagem:Rayane Trajano/GP1)Gisele Araújo, filha do taxista morto a facadas
Gisele Araújo Lima, filha do taxista assassinado, participou do ato. “Estou mascarando minha dor e tirando forças de onde não tenho para gritar por justiça. É em nome dele que estou aqui. Ele me ensinou que independente da circunstancia, não devemos fraquejar. Meu pai foi morto, mas outros trabalhadores precisam estar nas ruas”, declarou. 
Imagem: Rayane Trajano/GP1Marechal Castelo Branco interditada(Imagem:Rayane Trajano/GP1)Marechal Castelo Branco interditada

Insegurança 

De acordo com Pedro Ferreira, além dos assassinatos, a categoria sofre com uma média de 15 assaltos por mês, apenas na capital, a maior parte deles, seguidos de espancamentos. “Após o homicídio de sexta-feira (27), até ontem (30), foram quatro assaltos”, informou. 
Imagem: Rayane Trajano/GP1Pedro Ferreira(Imagem:Rayane Trajano/GP1)Pedro Ferreira
Na madrugada desta segunda-feira, o taxista Cleude Alves foi assaltado e espancado por quatro homens na zona sul de Teresina. “Peguei eles no Dirceu para deixar no bairro Areias, por volta de 1h30min. Chegando lá, eles fizeram o assalto, botaram a arma na minha cabeça, disseram para eu não me mexer e levaram todo o dinheiro R$ 320,00.Quebraram o taxímetro, jogaram a chave do carro no lixo, um prejuízo de mais de R$ 2000,00. O pior é que a gente pensa que é cidadão de bem e faz a corrida, eu não podia adivinhar que estavam armados”. 
Imagem: Rayane Trajano/GP1 Taxista Cleude Alves(Imagem:Rayane Trajano/GP1) Taxista Cleude Alves
Em frente à Igreja São Benedito, os taxistas gritavam pedindo justiça. De mãos dadas, a categoria fez uma oração em solidariedade à família de Pedro de Jesus Lima, que sofre a perda e não sabe lidar com as acusações feitas ao taxista. 
Imagem: Rayane Trajano/GP1Oração em frente à Igreja São Benedito(Imagem:Rayane Trajano/GP1)Oração em frente à Igreja São Benedito

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