Dando continuidade a série de reportagens sobre a Educação no Piauí, o GP1 vai falar sobre as medidas tomadas pelo Governo para enfrentar as dificuldades encontradas no início deste ano.
Segundo a secretária da Educação, Rejane Dias (PT), uma das primeiras medidas foi tentar solucionar o problema da falta de professores. Ela explicou que o último teste seletivo estava vencido e que foi preciso fazer outro, além de chamar concursados aprovados no último concurso. Para ela, conseguir chamar mais professores foi o maior desafio devido a situação financeira do Governo.
“Fizemos um novo teste seletivo para completar aquele que estava defasado e continuar com a autorização e anuência da Procuradoria do Estado, que para mim, pessoalmente foi o maior desafio, além de chamar 800 professores do último concurso, após ser autorizado pelo governador”, declarou.
Dívidas
Helder Jacobina assumiu a secretaria da Educação no início deste ano, ficando de janeiro a março. Atualmente como superintendente de gestão da Seduc, Helder afirma que foi preciso conversar e negociar com as empresas e os fornecedores para conseguir iniciar o ano letivo, pois a dívida da Secretaria, no início deste ano, estava em mais de R$ 100 milhões.
“Chamamos os fornecedores para conversar, para tentar resgatar um pouco de credibilidade com eles. Nós herdamos uma dívida muito grande e tivemos que buscar um equilíbrio com essas despesas anteriores e despesas atuais para que a gente conseguisse equilibrar e resgatar um pouco dessa credibilidade. Na medida que resolvemos isso, fomos retomando obras e atualizando os pagamentos perante as escolas. Se as escolas não tinham repasse, então como ela poderia ajeitar o teto? Ajeitar um muro? Comprar uma merenda? Então, tudo isso a gente se preocupou no início do ano, inclusive foram feitos repasses extras para as escolas. Houve um atraso no início do ano letivo, mas agora estamos em um outro patamar. No início de agosto conseguimos iniciar as aulas dentro do calendário normal”, afirmou o superintendente.
Liberação de recursos
Helder Jacobina explicou que a secretária Rejane Dias teve que batalhar muito para conseguir recursos.
“Hoje já reduzimos bastante [a dívida], acho que pela metade. Tínhamos muitos recursos voltados pelo FNDE e a secretária em um trabalho muito forte junto ao presidente do fundo e ao ministro da Educação conseguiu desbloquear alguns recursos. Ela esteve várias vezes em Brasília. Trouxe o presidente do FNDE e sua equipe para montar um escritório e debater com todas as prefeituras do estado. Diante desse esforço conseguiu desbloquear mais de R$ 20 milhões. A deputada em conversas em Brasília, conseguiu liberar recursos e as construtoras foram sendo pagas. Ela também fez acordo a nível estadual pra conseguir recursos e passar para as construtoras. Fizemos alguns parcelamentos de dívidas com algumas empresas, para que pudéssemos honrar com os compromissos passados e os compromissos atuais inadiáveis”, explicou.
Andamento de obras
Para evitar novos problemas a secretaria elaborou uma programação de pagamento de diversas obras em atraso e para iniciar novas intervenções. Atualmente 62 obras estão em andamento, seis serão retomadas nos próximos dias com recursos do FNDE, outras 87 ainda estão paralisadas, sendo 45 com recursos do FNDE e 42 recursos próprios. Também há 141 obras concluídas e pagas, além de 19 embargadas.
Também foi feito um processo de vistoria nos tetos das escolas, onde 29 unidades localizadas no interior do Piauí estão com os ambientes interditados. Os relatórios, com os problemas e os orçamentos já foram entregues pelos engenheiros ao setor de licitação e as obras devem ser realizadas com urgência. As vistorias nas escolas de Teresina ainda estão sendo realizadas.
Também conseguiram recurso do FNDE, no valor de R$ 16 milhões, que foram liberados após destravamento do Simec, o sistema de informação do MEC, que resultou na conclusão das escolas profissionalizantes de Esperantina e Teresina.
Atraso do ano letivo
Após atraso no ano letivo, o Governo também está fazendo reposição das aulas para que os alunos não sejam prejudicados. “Como nós tivemos que iniciar com atraso, pois era para ter iniciado em fevereiro, mas nós iniciamos as aulas em março, nós tivemos que repor essas aulas. Então estamos trabalhando com todas as regionais, acompanhando e monitorando a reposição dessas aulas de tal maneira que nossos alunos não fiquem prejudicados”, esclareceu Rejane Dias em entrevista ao GP1.
Mudança de Gestão
Segundo o superintendente, o perfil executivo de Rejane Dias ajudou a solucionar os problemas encontrados no início deste ano.
“Não queremos ser julgados pelo ano de 2015, que foi realmente um ano muito complicado. Sempre falamos que estamos trocando pneu com o carro andando, mas essa troca de pneu, ela vai cessar. Eu costumo dizer que a secretária tem um perfil executivo muito forte, de trabalhar uma gestão voltada para resultados e é o que está acontecendo”, disse.
Na quarta-feira (25), o GP1 vai continuar com a série sobre Educação, dessa vez focando nos desafios durante o ano, nos programas iniciados e o que foi feito para melhorar a Educação no Piauí em 2015.
Segundo a secretária da Educação, Rejane Dias (PT), uma das primeiras medidas foi tentar solucionar o problema da falta de professores. Ela explicou que o último teste seletivo estava vencido e que foi preciso fazer outro, além de chamar concursados aprovados no último concurso. Para ela, conseguir chamar mais professores foi o maior desafio devido a situação financeira do Governo.
“Fizemos um novo teste seletivo para completar aquele que estava defasado e continuar com a autorização e anuência da Procuradoria do Estado, que para mim, pessoalmente foi o maior desafio, além de chamar 800 professores do último concurso, após ser autorizado pelo governador”, declarou.
Imagem: Raoni BarbosaSecretária de Educação Rejane Dias dicute sobre investimentos
Dívidas
Helder Jacobina assumiu a secretaria da Educação no início deste ano, ficando de janeiro a março. Atualmente como superintendente de gestão da Seduc, Helder afirma que foi preciso conversar e negociar com as empresas e os fornecedores para conseguir iniciar o ano letivo, pois a dívida da Secretaria, no início deste ano, estava em mais de R$ 100 milhões.
“Chamamos os fornecedores para conversar, para tentar resgatar um pouco de credibilidade com eles. Nós herdamos uma dívida muito grande e tivemos que buscar um equilíbrio com essas despesas anteriores e despesas atuais para que a gente conseguisse equilibrar e resgatar um pouco dessa credibilidade. Na medida que resolvemos isso, fomos retomando obras e atualizando os pagamentos perante as escolas. Se as escolas não tinham repasse, então como ela poderia ajeitar o teto? Ajeitar um muro? Comprar uma merenda? Então, tudo isso a gente se preocupou no início do ano, inclusive foram feitos repasses extras para as escolas. Houve um atraso no início do ano letivo, mas agora estamos em um outro patamar. No início de agosto conseguimos iniciar as aulas dentro do calendário normal”, afirmou o superintendente.
Liberação de recursos
Helder Jacobina explicou que a secretária Rejane Dias teve que batalhar muito para conseguir recursos.
“Hoje já reduzimos bastante [a dívida], acho que pela metade. Tínhamos muitos recursos voltados pelo FNDE e a secretária em um trabalho muito forte junto ao presidente do fundo e ao ministro da Educação conseguiu desbloquear alguns recursos. Ela esteve várias vezes em Brasília. Trouxe o presidente do FNDE e sua equipe para montar um escritório e debater com todas as prefeituras do estado. Diante desse esforço conseguiu desbloquear mais de R$ 20 milhões. A deputada em conversas em Brasília, conseguiu liberar recursos e as construtoras foram sendo pagas. Ela também fez acordo a nível estadual pra conseguir recursos e passar para as construtoras. Fizemos alguns parcelamentos de dívidas com algumas empresas, para que pudéssemos honrar com os compromissos passados e os compromissos atuais inadiáveis”, explicou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Superintendente de Gestão da Seduc, Helder Jacobina
Andamento de obras
Para evitar novos problemas a secretaria elaborou uma programação de pagamento de diversas obras em atraso e para iniciar novas intervenções. Atualmente 62 obras estão em andamento, seis serão retomadas nos próximos dias com recursos do FNDE, outras 87 ainda estão paralisadas, sendo 45 com recursos do FNDE e 42 recursos próprios. Também há 141 obras concluídas e pagas, além de 19 embargadas.
Também foi feito um processo de vistoria nos tetos das escolas, onde 29 unidades localizadas no interior do Piauí estão com os ambientes interditados. Os relatórios, com os problemas e os orçamentos já foram entregues pelos engenheiros ao setor de licitação e as obras devem ser realizadas com urgência. As vistorias nas escolas de Teresina ainda estão sendo realizadas.
Também conseguiram recurso do FNDE, no valor de R$ 16 milhões, que foram liberados após destravamento do Simec, o sistema de informação do MEC, que resultou na conclusão das escolas profissionalizantes de Esperantina e Teresina.
Atraso do ano letivo
Após atraso no ano letivo, o Governo também está fazendo reposição das aulas para que os alunos não sejam prejudicados. “Como nós tivemos que iniciar com atraso, pois era para ter iniciado em fevereiro, mas nós iniciamos as aulas em março, nós tivemos que repor essas aulas. Então estamos trabalhando com todas as regionais, acompanhando e monitorando a reposição dessas aulas de tal maneira que nossos alunos não fiquem prejudicados”, esclareceu Rejane Dias em entrevista ao GP1.
Imagem: Raoni BarbosaRejane Dias, secretária de Educação
Mudança de Gestão
Segundo o superintendente, o perfil executivo de Rejane Dias ajudou a solucionar os problemas encontrados no início deste ano.
“Não queremos ser julgados pelo ano de 2015, que foi realmente um ano muito complicado. Sempre falamos que estamos trocando pneu com o carro andando, mas essa troca de pneu, ela vai cessar. Eu costumo dizer que a secretária tem um perfil executivo muito forte, de trabalhar uma gestão voltada para resultados e é o que está acontecendo”, disse.
Na quarta-feira (25), o GP1 vai continuar com a série sobre Educação, dessa vez focando nos desafios durante o ano, nos programas iniciados e o que foi feito para melhorar a Educação no Piauí em 2015.
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