A produção de banana, goiaba e outras frutas através de áreas irrigadas no povoado Torrões, zona rural de Picos, está comprometida por falta de água. A decisão dos órgãos que controlam a vazão da Barragem de Bocaina em liberar apenas 150 mil litros de água por minuto é o principal fator para o problema.
O alerta é do vereador Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PSB). Segundo ele, seria necessário pelo menos a liberação de 600 mil litros de água por minuto. Somente desta forma é que a produção do povoado Torrões não estaria comprometida.
De acordo com o parlamentar, a região de Torrões é produtora, cresceu e se desenvolveu sozinha, praticamente sem ajuda do poder público. Uniu-se em torno de uma cooperativa, fez um projeto de irrigação através da Barragem de Bocaina e hoje a população está desesperada porque a água não chega até lá.
São cerca de 300 hectares irrigados e esse produtor gera da roça para a fábrica em torno de 500 empregos diretos, sem falar no crescimento e desenvolvimento que teve a região. Entretanto, por conta da falta de água no Rio Guaribas que permita a irrigação das plantações, toda a produção está comprometida.
“Hoje não temos mais água no rio. Há pouco mais de 20 dias houve uma reunião com a Ana, Dnocs, Semar e prefeituras de Picos, Bocaina, Sussuapara, São João da Canabrava e São Luís do Piauí. Na oportunidade ficou decidido que a abertura das comportas da Barragem seria de apenas 150 mil litros de água por minuto. Isso não resolve o problema. A água não passa de Sussuapara e não chega a Picos”, alerta o vereador Renato.
Segundo o parlamentar, o grosso da produção fica em Torrões, Volta do Morro, Alegre e Futuro, e onde mais se produz não tem água no rio. Ele tem sido procurado constantemente por produtores preocupados com a possibilidade de perda da produção caso o problema não seja solucionado o mais rapidamente possível.
O vereador informa que desde o ano passado vem lutando junto a Codevasf por um projeto de nove poços, nove subestações de energia, 20 quilômetros de rede de água e 18 caixas de água para que possa salvar a produção irrigada da região de Torrões. Porém, a conclusão do projeto ainda demora um pouco e é preciso que as comportas sejam abertas pelo menos por um período de 60 dias para evitar maiores problemas.
Caso o volume de água liberado não seja aumentado para pelo menos 600 mil litros por minuto, o vereador Renato está certo de que toda a produção da região de Torrões estará perdida. O produtor terá que começar do zero e somente daqui um ou dois anos é que começará a colher os frutos. Isso atrasará a região, a população perderá emprego e a comunidade voltará ao tempo do subdesenvolvimento.
Em uma reunião realizada semana passada entre os órgãos que controlam a vazão da Barragem de Bocaina, foi criada uma comissão para fazer uma vistoria em todo o percurso do rio Guaribas e somente após isso se procurar uma solução. Na opinião do vereador Renato, isso demora em torno de seis meses a um ano e também não resolve o problema da comunidade de Torrões e região.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Frutas já estão morrendo
Imagem: José Maria Barros/GP1Plantação de frutas está comprometida
O alerta é do vereador Raimundo Nunes Ibiapino, o Renato (PSB). Segundo ele, seria necessário pelo menos a liberação de 600 mil litros de água por minuto. Somente desta forma é que a produção do povoado Torrões não estaria comprometida.
De acordo com o parlamentar, a região de Torrões é produtora, cresceu e se desenvolveu sozinha, praticamente sem ajuda do poder público. Uniu-se em torno de uma cooperativa, fez um projeto de irrigação através da Barragem de Bocaina e hoje a população está desesperada porque a água não chega até lá.
São cerca de 300 hectares irrigados e esse produtor gera da roça para a fábrica em torno de 500 empregos diretos, sem falar no crescimento e desenvolvimento que teve a região. Entretanto, por conta da falta de água no Rio Guaribas que permita a irrigação das plantações, toda a produção está comprometida.
Imagem: DivulgaçãoPor conta da falta de água frutas começam a morrer.
Imagem: José Maria Barros/GP1Mato toma conta do leito do Rio Guaribas
“Hoje não temos mais água no rio. Há pouco mais de 20 dias houve uma reunião com a Ana, Dnocs, Semar e prefeituras de Picos, Bocaina, Sussuapara, São João da Canabrava e São Luís do Piauí. Na oportunidade ficou decidido que a abertura das comportas da Barragem seria de apenas 150 mil litros de água por minuto. Isso não resolve o problema. A água não passa de Sussuapara e não chega a Picos”, alerta o vereador Renato.
Segundo o parlamentar, o grosso da produção fica em Torrões, Volta do Morro, Alegre e Futuro, e onde mais se produz não tem água no rio. Ele tem sido procurado constantemente por produtores preocupados com a possibilidade de perda da produção caso o problema não seja solucionado o mais rapidamente possível.
Imagem: José Maria Barros/GP1Vereador Renato cobra uma solução para o problema
Imagem: José Maria Barros/GP1Poço sendo perfurado na região de Torrões
Imagem: José Maria Barros/GP1Rio está praticamente seco em Torrões
O vereador informa que desde o ano passado vem lutando junto a Codevasf por um projeto de nove poços, nove subestações de energia, 20 quilômetros de rede de água e 18 caixas de água para que possa salvar a produção irrigada da região de Torrões. Porém, a conclusão do projeto ainda demora um pouco e é preciso que as comportas sejam abertas pelo menos por um período de 60 dias para evitar maiores problemas.
Caso o volume de água liberado não seja aumentado para pelo menos 600 mil litros por minuto, o vereador Renato está certo de que toda a produção da região de Torrões estará perdida. O produtor terá que começar do zero e somente daqui um ou dois anos é que começará a colher os frutos. Isso atrasará a região, a população perderá emprego e a comunidade voltará ao tempo do subdesenvolvimento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Devido a baixa vazão na Barragem água não chega ao povoado Torrões
Imagem: José Maria Barros/GP1Passagem improvisada
Em uma reunião realizada semana passada entre os órgãos que controlam a vazão da Barragem de Bocaina, foi criada uma comissão para fazer uma vistoria em todo o percurso do rio Guaribas e somente após isso se procurar uma solução. Na opinião do vereador Renato, isso demora em torno de seis meses a um ano e também não resolve o problema da comunidade de Torrões e região.
Imagem: José Maria Barros/GP1Por causa do baixo volume de água bombas não conseguem funcionar
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