Católicos picoenses celebram 117 anos de devoção Sagrado Coração de Jesus

Como acontece há 117 anos centenas de católicos picoenses comemoram durante o mês de junho a tradicional Festa do Sagrado Coração de Jesus. Agora em 2014 o evento chega a sua 117ª edição e a participação dos fiéis tem sido efetiva em todas as celebrações, que ocorrem na Igrejinha.
A programação foi iniciada dia 1º com missa celebrada pelo bipo diocesano de Picos, dom Plínio José Luz da Silva. Segue até 30 de junho, com novenas/missas todos os dias a partir das 19 horas, com exceção do sábado, cujo início é às 18 horas. No encerramento haverá missa solene às 09 horas da manhã e às 18 horas, em seguida a procissão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus pelas ruas centrais da cidade.

A Festa do Sagrado Coração de Jesus é organizada pelo Apostolado da Oração, uma associação de fiéis cujos membros suscitam o espírito de oração, unidade e paz, motivando as famílias a se consagrarem ao Coração de Jesus, através da entronização da sua imagem nas casas.
Durante a festa os fiéis costumam vestir vermelho, mantendo uma tradição iniciada ainda no século XIX. Muitos aproveitam para pagar promessas, enquanto outros agradecem pelas graças alcançadas.

No decorrer deste mês vários padres da Diocese de Picos comandarão as celebrações. Dentre eles Chiquinho, Gregório, Francisco João, Ferdiran, Adalto, Danilo, João Pereira, Bezerra, Antonio Cristo, Pio e dom Plínio, que comandará a missa solene de encerramento dia 30 de junho.
O Padre Gregório Leal Lustosa, que comandou a celebração de ontem à noite, disse que a Festa do Sagrado Coração de Jesus é marcada por uma força sobrenatural. Segundo ele, é uma devoção espontânea que as pessoas têm que não precisa de propaganda. O povo vem porque tem vontade de participar.

“E uma festa contagiante, onde muitas pessoas recebem graças, fortalecendo a fé e a esperança em Jesus Cristo”, destaca o padre Gregório Lustosa, pároco da Paróquia de Fronteiras.
Segundo o padre João Pereira de Sousa, a devoção ao Coração de Jesus começou, na verdade, aos pés da cruz e foi intensificada na Idade Média por Santa Maria Margarida.

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