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Novo Comandante da Polícia Militar afirma que Estado sofre com déficit de 5 mil homens

"O nosso efetivo deveria ser de 11.700 mil homens, mas hoje temos em torno de 6 mil. Então precisamos de pelo menos mais 5 mil homens", disse em entrevista ao GP1.

O futuro comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, afirmou que o Estado possui um déficit de cinco mil homens e que pretende chamar no próximo ano os 700 aprovados em concurso da polícia.

“Hoje temos 700 policiais concursados que acredito que deverão ser chamados logo no início de 2015. Já conversei com o governador e ele se mostrou muito simpático em relação a isso. Vamos trabalhar para aumentar ainda mais o efetivo. O nosso efetivo deveria ser de 11.700 mil homens, mas hoje temos em torno de 6 mil. Então precisamos de pelo menos mais 5 mil homens. Isso não é da noite do dia, pois precisa de concurso, curso de formação, tem a questão do orçamento, então no comando da polícia militar vamos fazer uma política de governo, dentro das possibilidades do Estado, queremos investir em tecnologia, comunicação, para que nos próximos dois anos incluir mais policiais”, disse.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Comandante Carlos Augusto(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Coronel Carlos Augusto
Carlos Augusto falou ainda sobre como será a sua futura gestão. “De início, vamos trabalhar a questão de botar o policial voltado para atividade que é destinado na Constituição, que é o policiamento ostensivo preventivo fardado. Vamos fazer isso temos o apoio do governador Vamos trabalhar integrado com a polícia civil, então estamos de início nos preparando para fazer isso. Colocar emergencialmente a polícia na rua, para transmitir segurança para a população. Vamos atuar também na ação contras as drogas, nos limites do nosso Estado, com a realização de barreiras. Não há como fazer segurança se não colocar a polícia na rua, por isso vamos colocar mais policiais nas ruas”, disse.

O futuro comandante confirmou que algumas câmeras da polícia em Teresina não estão funcionando, mas que o problema deverá ser resolvido. “Na verdade a polícia tem muitos problemas na questão da tecnologia. Sabemos que em outros estados essa questão está bem avançada. Houve alguns problemas na empresa na questão das câmeras de segurança, hoje em dia umas funcionam e outras não. Logo início no nosso comando pretendemos contratar mais. Precisamos em Teresina de 400 a 500 câmeras funcionando e vinculado ao Copom, que é a Central de Atendimento”, disse.

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