O governador Zé Filho demitiu o policial civil João dos Santos Braga acusado pelo assassinato do vigilante Cecílio Santos Sousa, de 66 anos, em outubro de 2013.
O crime aconteceu no Parque Universitário, em um bar próximo ao Zoobotânico, após uma discussão entre a vítima e o policial. A confusão começou quando o policial teria chamado a vítima de “negro”, a vítima reagiu e iniciou a discussão. Quando a vítima estava indo embora, decidiu cumprimentar o policial que fez vários disparos contra o então vigilante da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Logo após o envolvimento do policial, foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar de nº 47/2013, instaurado através de portaria no dia 8 de outubro.
No processo, a corregedoria alega que em nenhum momento foi visto tal objeto no local do crime e que todos os depoimentos provaram que a vítima ingressou no bar apenas com a intenção de pagar uma conta e que lá ficou bebendo com os amigos, até quando recebeu a provocação do policial.
“Se o servidor tivesse agido em legítima defesa, na qualidade de agente de polícia civil deveria ter tido coerência de permanecer no local e aguardar os procedimentos formais e, ainda sim, prestado socorro à vítima”, disse a corregedoria na decisão.
O governador demitiu o servidor e a decisão foi publicada no Diário Oficial de Justiça de segunda-feira (20).
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O crime aconteceu no Parque Universitário, em um bar próximo ao Zoobotânico, após uma discussão entre a vítima e o policial. A confusão começou quando o policial teria chamado a vítima de “negro”, a vítima reagiu e iniciou a discussão. Quando a vítima estava indo embora, decidiu cumprimentar o policial que fez vários disparos contra o então vigilante da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
Logo após o envolvimento do policial, foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar de nº 47/2013, instaurado através de portaria no dia 8 de outubro.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Zé Filho
Em sua defesa, o policial alegou que agiu em legítima defesa e disse não ter causado prejuízo à administração pública. Nos autos do processo ele alegou que a vítima já teria entrado no bar com os ânimos exaltados, falando com um amigo sobre questões relacionadas ao racismo. Ele disse que se intrometeu nessa discussão, para manifestar a sua aversão ao racismo, quando a vítima teria ficado irritada com a sua intromissão no assunto e teria tentado lhe agredir com um objeto semelhante a um canivete.No processo, a corregedoria alega que em nenhum momento foi visto tal objeto no local do crime e que todos os depoimentos provaram que a vítima ingressou no bar apenas com a intenção de pagar uma conta e que lá ficou bebendo com os amigos, até quando recebeu a provocação do policial.
“Se o servidor tivesse agido em legítima defesa, na qualidade de agente de polícia civil deveria ter tido coerência de permanecer no local e aguardar os procedimentos formais e, ainda sim, prestado socorro à vítima”, disse a corregedoria na decisão.
O governador demitiu o servidor e a decisão foi publicada no Diário Oficial de Justiça de segunda-feira (20).
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