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Obra do Governo Federal orçada em mais de R$ 1 milhão de reais é abandonada em Picos

Segundo o ex-presidente da Associação de Moradores, a empresa responsável pela execução do projeto abandonou o trabalho sem dar qualquer explicação.

Uma obra do governo federal orçada em mais de R$ 1 milhão está abandonada. Trata-se da Unidade Escolar de Educação Infantil do Bairro Boa Vista, um dos mais pobres e populosos do município de Picos. O serviço está parado faz mais de dois meses, enquanto dezenas de mães são impedidas de trabalhar porque não têm com quem deixar os filhos pequenos.
Imagem: DivulgaçãoObra abandonada em Picos(Imagem:Divulgação)Obra abandonada em Picos
Orçada em R$ 1.284.215,44, a obra de construção da Escola de Educação Infantil do bairro Boa Sorte, em Picos, foi iniciada em 9 de janeiro de 2012, com previsão de ser concluída no dia 9 de junho do mesmo ano.
Imagem: DivulgaçãoObra do Governo Federal abandona em Picos(Imagem:Divulgação)Obra do Governo Federal abandona em Picos
Conforme o convênio a obra seria executada através de uma parceria entre o Governo Federal, via Ministério da Educação, e a Prefeitura Municipal de Picos. Os recursos oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE.
Imagem: DivulgaçãoMato toma de conta da obra(Imagem:Divulgação)Mato toma de conta da obra

Segundo o ex-presidente da Associação de Moradores do Bairro Boa Vista, Francisco Augusto de Araújo (Fransuá), a empresa responsável pela execução do projeto abandonou o trabalho sem dar qualquer explicação, deixando a comunidade preocupada.

“Faz mais de dois meses que a obra foi paralisada e não sabemos o motivo. Ninguém explica nada, pois no local só aparece o vigia no período da noite”, denuncia Fransuá. De acordo com ele, a escola seria muito importante, pois no bairro existem muitas crianças carentes.
Imagem: DivulgaçãoLixão a céu aberto atrás do prédio(Imagem:Divulgação)Lixão a céu aberto atrás do prédio
Enquanto a obra não é concluída, algumas crianças de Boa Vista vão para uma creche existente no bairro vizinho de Passagem das Pedras. Porém, como o local é pequeno e não consegue atender a demanda, a maioria fica em casa e com isso as mães não podem trabalhar fora.

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