Iniciada no dia 6 de junho de 2012 a obra de esgotamento sanitário dos bairros Passagem das Pedras e Boa Vista, na Zona Sul de Picos, se arrasta há mais de um ano e não tem qualquer previsão de quando será concluída. Por conta do atraso os moradores já realizaram protestos na Câmara de Vereadores cobrando mais agilidade na execução do serviço.
Orçada em 9 milhões 814 mil 300 reais e 44 centavos, a obra deveria ter sido concluída no último dia 8 de agosto. No entanto, o serviço atrasou e a construtora responsável, a Múltipla Engenharia, prevê que o término do trabalho somente ocorrerá agora no final deste ano.
A obra do sistema de esgotamento sanitário dos bairros Passagem das Pedras e Boa Vista faz parte do Plano de Aceleramento do Crescimento-PAC 2 do governo federal. Os recursos são oriundos do Ministério das Cidades e liberados via Caixa Econômica Federal.
Protestos
Cansados de esperar pela conclusão da obra, dezenas de moradores dos bairros Passagem das Pedras e Boa Vista lotaram as galerias da Câmara Municipal de Picos na última quinta-feira, 22 de agosto. Com faixas e máscaras no rosto eles protestaram contra a demora e cobraram mais agilidade da empresa responsável pelo serviço.
Francisco Augusto de Araújo, conhecido como Fransuá, antigo morador do bairro Boa Vista, denunciou o descaso da empresa Múltipla Engenharia. Segundo ele, os operários cavaram as ruas, fizeram à encanação e em seguida jogaram apenas barro em cima.
“Por conta do serviço mal feito as ruas estão esburacadas, praticamente intrafegáveis. Tem muita poeira e às vezes estoura cano. Quando não tem poeira, é lama e o problema atinge os dois bairros”, contou Fransuá.
Segundo ele, existiam algumas ruas que eram calçadas e a empresa Múltipla Engenharia arrancou o calçamento, botou os canos e cobriu somente com aterro e as pedras estão jogadas no meio da rua.
“A situação é difícil, tem muita buraco. Inclusive, a avenida principal, que vai da ponte até o final do bairro Boa Vista, está uma buraqueira só”, denunciou Fransuá, recordando que o problema persiste há mais de um ano sem qualquer solução.
O presidente da Associação de Moradores de Passagem das Pedras, Paulo Afonso de Sousa Leal, disse que a comunidade já não suporta tanta poeira e cobra um maior compromisso da empresa responsável pela execução da obra de saneamento.
Em razão do excesso de poeira, muitos estabelecimentos comerciais passam a maior parte do tempo fechados, causando prejuízos para os proprietários. Os veículos também sofrem com a quantidade de buracos e o número de acidentes aumentou desde que as ruas dos dois bairros ficaram em péssimas condições de trafegabilidade.
Morador do bairro Passagem das Pedras desde a fundação, o pedreiro aposentado Francisco Marcos da Silva, conhecido como Chiquinho Marcos, 65 anos, disse que a obra tem prejudicado demais as famílias. “O serviço é muito lento e incomoda bastante, principalmente pelo número de buracos e a poeira”, resumiu.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Obra deveria ter sido concluída no dia 8 de ste mês.
Orçada em 9 milhões 814 mil 300 reais e 44 centavos, a obra deveria ter sido concluída no último dia 8 de agosto. No entanto, o serviço atrasou e a construtora responsável, a Múltipla Engenharia, prevê que o término do trabalho somente ocorrerá agora no final deste ano.
Imagem: José Maria Barros/GP1Lama e buracos tomam conta da avenida principal de Passagem das Pedras.
A obra do sistema de esgotamento sanitário dos bairros Passagem das Pedras e Boa Vista faz parte do Plano de Aceleramento do Crescimento-PAC 2 do governo federal. Os recursos são oriundos do Ministério das Cidades e liberados via Caixa Econômica Federal.
Imagem: José Maria Barros/GP1Operários da Miultipla Engenheria durante trabalho em Passagem das Pedras.
Protestos
Cansados de esperar pela conclusão da obra, dezenas de moradores dos bairros Passagem das Pedras e Boa Vista lotaram as galerias da Câmara Municipal de Picos na última quinta-feira, 22 de agosto. Com faixas e máscaras no rosto eles protestaram contra a demora e cobraram mais agilidade da empresa responsável pelo serviço.
Imagem: José Maria Barros/GP1Calçamento foi arrancado e pedras abandonadas no meio da rua.
Francisco Augusto de Araújo, conhecido como Fransuá, antigo morador do bairro Boa Vista, denunciou o descaso da empresa Múltipla Engenharia. Segundo ele, os operários cavaram as ruas, fizeram à encanação e em seguida jogaram apenas barro em cima.
Imagem: José Maria Barros/GP1Morador cobra mais agilidade da esmpresa responsável.
“Por conta do serviço mal feito as ruas estão esburacadas, praticamente intrafegáveis. Tem muita poeira e às vezes estoura cano. Quando não tem poeira, é lama e o problema atinge os dois bairros”, contou Fransuá.
Imagem: José Maria Barros/GP1Operários trabalham na entrada da avenidade principal.
Segundo ele, existiam algumas ruas que eram calçadas e a empresa Múltipla Engenharia arrancou o calçamento, botou os canos e cobriu somente com aterro e as pedras estão jogadas no meio da rua.
Imagem: José Maria Barros/GP1Moradores convivem com a lama na porta de casa.
“A situação é difícil, tem muita buraco. Inclusive, a avenida principal, que vai da ponte até o final do bairro Boa Vista, está uma buraqueira só”, denunciou Fransuá, recordando que o problema persiste há mais de um ano sem qualquer solução.
O presidente da Associação de Moradores de Passagem das Pedras, Paulo Afonso de Sousa Leal, disse que a comunidade já não suporta tanta poeira e cobra um maior compromisso da empresa responsável pela execução da obra de saneamento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Rua do bairro Boa Vista está tomada pela lama.
Em razão do excesso de poeira, muitos estabelecimentos comerciais passam a maior parte do tempo fechados, causando prejuízos para os proprietários. Os veículos também sofrem com a quantidade de buracos e o número de acidentes aumentou desde que as ruas dos dois bairros ficaram em péssimas condições de trafegabilidade.
Imagem: José Maria Barros/GP1Escada de acesso a ruas do bairro Boa Vista.
Morador do bairro Passagem das Pedras desde a fundação, o pedreiro aposentado Francisco Marcos da Silva, conhecido como Chiquinho Marcos, 65 anos, disse que a obra tem prejudicado demais as famílias. “O serviço é muito lento e incomoda bastante, principalmente pelo número de buracos e a poeira”, resumiu.
Imagem: José Maria Barros/GP1Moradores protestam na Câmara Municipal de Picos.
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