Secretaria Municipal do Meio Ambiente inicia projeto de limpeza do Rio Guaribas em Picos

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos deu início esta semana ao projeto de limpeza do Rio Guaribas, em Picos. A primeira etapa, que prevê a limpeza do leito, deve ser concluída dentro de três meses. A outra depende de recursos federais e deve incluir, dentre outras medidas, a recomposição da mata ciliar e a colocação de pequenos peixes, aleivinos.


Segundo o secretário do Meio Ambiente, advogado Gláuber Silva, a idéia de limpar o rio Guaribas vem desde o início do ano, porém, somente agora começa a ser colocada em prática. Foi formalizada uma parceria com o Dnocs, que enviará uma draga para auxiliar no serviço de desobstrução do leito, que se encontra tomado por mato e lixo.

“Agora, devido à inauguração da Ponte “Mestre Raimundo Duarte”, que acontece nesta sexta-feira, 2, o prefeito Kléber Eulálio nos autorizou em regime de urgência, fazer uma limpeza aqui próximo a obra, onde encontramos muita sujeita e mato”, informou o secretário Gláuber Silva.

A limpeza foi iniciada próximo a Ponte “Mestre Raimundo Duarte e se estenderá até os povoados Lagoa Comprida e Torrões, nos dois extremos. “O Dnocs vai colaborar enviando a draga, mas a prefeitura terá que investir muito com retroescavadeira, caçambas e outros maquinários”, explica o secretário do Meio Ambiente.


Glauber disse que somente com essa limpeza não será possível revitalizar o rio, torná-lo vivo novamente. Mas, como o volume de água está aumentando devido à liberação da água na barragem de Bocaina, o Guaribas está querendo se ressuscitar, por isso a iniciativa de retirar o acúmulo de lixo de dentro do leito.

Segunda etapa

Após a limpeza o secretário Gláuber Silva disse que irá buscar recursos federais junto ao Ministério do Meio Ambiente e na própria Agência Nacional de Águas (Ana), órgãos que estão trabalhando com esses projetos de revitalização de rios.

“São projetos mais caros, audaciosos, que envolvem a recomposição da mata ciliar, colocação de pequenos peixes, aleivinos, para que o rio se torne vivo novamente”, adianta Gláuber Silva.


O secretário reconhece, no entanto, que há muita dificuldade, pois existem uma quantidade enorme de esgotos dentro da cidade e que deságuam no rio. Porém, depois dessa primeira etapa ele acredita que esses recursos federais devem chegar para poder implantar os projetos mais ousados.

Nessa primeira etapa também serão demolidos os barracos que foram construídos irregularmente nas proximidades e até mesmo dentro do leito do rio, ferindo o Código Ambiental do Município e o Código Florestal. Quanto às construções de maior porte será aberto procedimento administrativo para uma solução negociada e viável.

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