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Policiais Civis do Piauí entregam documento com denúncias para advogado Lúcio Tadeu

O encontro será nesta quarta-feira e tem como objetivo entregar um relatório sobre o Instituto de Identificação do Piauí

Policiais Civis visitaram na tarde desta quarta-feira (8) a redação do portal GP1 para falar sobre o movimento “Polícia Legal” e sobre o encontro com o presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Piauí (OAB-PI), Lúcio Tadeu.

O encontro será nesta quarta-feira e tem como objetivo entregar um relatório sobre o Instituto de Identificação do Piauí. O relatório possui várias denúncias sobre a situação do instituto, como as instalações precárias do prédio, a ameaça do teto de cair, as condições de trabalho dos policiais, entre outras denúncias.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Documento que será entregue a Lúcio Tadeu(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Documento que será entregue a Lúcio Tadeu

Movimento Polícia Legal

Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí (Sinpolpi), Cristiano Ribeiro, a categoria continua com o movimento “Polícia Legal”, que começou após a categoria considerar que estava exercendo funções que não condiziam com as suas atribuições e que agora vão fazer somente as funções determinadas na lei.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Policiais Civis na redação do GP1(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Policiais Civis na redação do GP1

“O delegado geral James Guerra insiste em dizer que nós estamos em greve. Isso não é verdade. É só um movimento para que a gente possa fazer apenas as nossas funções que foram determinadas por lei. Por exemplo, tem muitos delegados que não estão cumprindo a sua carga horária de 48hs semanais. Chega na delegacia e fica só por três horas. O delegado é que é o formado em direito, é ele que tem que acompanhar o registro do boletim de ocorrência, ele que tem que requisitar as ações para determinada investigação. Quem solicita é o delegado. Por isso é imprescindível que ele esteja na delegacia, essa não é uma função do policial civil”, disse Cristiano Ribeiro

Outra denúncia do Sinpolpi, é sobre o número alto de Boletins de Ocorrência criminais, que são registrados e não são investigados. Como o portal GP1 divulgou, somente no 2º DP de Teresina foram registrados 658 boletins de ocorrência no mês de janeiro. Desse total, apenas um caso, o delegado abriu uma portaria para investigar.

“A sociedade não vai para a delegacia fazer turismo. Ela vai para fazer um pedido de socorro. Esses boletins criminais, são de casos graves como, por exemplo, um roubo, onde o delegado tem a obrigação de abrir uma portaria para investigar, o que não tem acontecido. A população nos procura porque quer que o seu problema seja resolvido”, finalizou Cristiano Ribeiro em entrevista ao portal GP1.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Registro de ocorrência de delegacias em um mês(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Registro de ocorrência de delegacias em um mês




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