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Hospital Osvaldo Cruz capacita médicos do HGV sobre qualidade e segurança

A meta é melhorar os indicadores hospitalares como taxa de infecção, satisfação dos usuários e tempo de espera

Com o objetivo de aumentar a segurança e qualidade no atendimento aos pacientes, consultores do Hospital Alemão Osvaldo Cruz, em São Paulo, estão capacitando profissionais do Hospital Getúlio Vargas (HGV) para reduzir as chances de morte e sequelas de pacientes que procuram o HGV. Segundo o consultor médico Emílio Bueno, “isso significa que essa unidade vai seguir padrões internacionais que asseguram um melhor atendimento ao paciente”.

Emílio Bueno explica que a capacitação vai promover a implantação de um processo permanente de educação, avaliação e certificação externa da qualidade dos serviços hospitalares, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção hospitalar. “Além de seguir manuais internacionais de qualidade, em parceria com as entidades representativas dos setores, estamos na busca de credenciar instituições que tenham compromisso com a qualidade e segurança de seus serviços e o HGV é uma delas. Isso mostra que já está se formando uma mentalidade voltada para a busca da qualidade”, disse Bueno.

A meta é melhorar os indicadores hospitalares, como taxa de infecção, satisfação dos usuários, tempo de espera por consultas, exames e internação, e índices de mortalidade e morbidade. Ele apresenta dados de estudos realizados na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que mostram que 3,7% dos pacientes sofreram algum tipo de dano ao dar entrada em um hospital. No Brasil, esse percentual chega a 10,1%.

O consultor explica que a meta é prevenir essas mortes por meio do emprego de sistemas que visem reduzir os danos e mortes causados por erros que poderiam ser evitados. “O ideal é criar as barreiras para o risco ser menor para o paciente. Para isso temos que criar uma cultura dentro das unidades, de discutir o quase erro para evitar o erro”, explica.

Ele aponta como as possíveis causas de falhas humanas: ações automáticas, comunicação ineficaz, distração, memória longa, especificações insuficientes, falta de conhecimento, falta de dados e esquecimento. “Então, no caso do HGV, estamos treinando e investindo em qualidade e segurança para melhor atender ao usuário”, finalizou.

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