O Hospital Getúlio Vargas completa 72 anos no próximo dia 03 de maio. Na ocasião, será celebrada uma Missa em Ação de Graças pelo Padre Jesus Rosado e cortado o bolo de aniversário com a participação de funcionários, diretores, alunos e autoridades locais que ajudaram a construir o HGV nesses anos de luta em favor da vida.
Segundo a cabeleireira, no dia 14 de novembro do ano passado, acordou em casa com fortes dores de cabeça, a perna direita dormente e o olho direito sem enxergar. Após procurar um oftalmologista em uma clínica particular, o mesmo encaminhou para um neurologista, depois de passar por cinco clinicas, cinco neurologistas, foi diagnosticado um aneurisma e que o procedimento cirúrgico custaria em torno de R$ 40 mil.
Ela relata que, já sem visão, devendo e sem mais recursos, os funcionários da clínica aconselharam a procurar os serviços públicos de saúde. “Assim fiz, procurei o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e depois de ser examinada, fui transferida para o Hospital Getúlio Vargas (HGV). Ao chegar ao HGV, fui bem recebida por todos que ali se encontravam, da direção ao zelador. O médico, ao me examinar, olhou os exames anteriores e constatou que eu estava com três aneurismas cerebrais e logo marcou minha cirurgia”.
Eunice explica que o procedimento foi um sucesso e após 40 dias, já tinha retornado ao trabalho. “Estou informando às pessoas que se precisarem, procurem o HGV, que serão muito bem atendidos como eu fui, enfim os hospitais da rede pública”. Hoje a cabeleireira, como parte de uma promessa feita no momento da dor para Deus, presta serviço voluntário no HGV, Hospital Infantil e HUT.
Assim como Eunice, uma média de dez cirurgias é realizada mensalmente no HGV de aneurisma cerebral. Somente em um ano e meio de inaugurado, o serviço de Hemodinâmica realizou 370 procedimentos endovasculares como angioplastias, arteriografias, cateterismo cardíaco e embolização de aneurisma cerebral. Procedimentos complexos que pela primeira vez no Piauí, são realizados em hospital público.
Segundo o diretor do HGV, Carlos Iglézias, é o primeiro serviço público de hemodinâmica do Estado a funcionar. “Os equipamentos e a estrutura física custaram em torno de R$ 2 milhões e vai proporcionando uma economia de mais de R$ 250 mil por ano, porque antes todos esses exames e procedimentos eram terceirizados pelo SUS”, ressalta Iglezias.
MUDANÇA
Iglézias, disse que a mudança está acontecendo na aquisição de equipamentos que estão deixando práticas obsoletas de lado dando espaço para realização de procedimentos modernos com a utilização de equipamentos digitais e a laser.
Ele ressalta que além da aquisição de equipamentos de última geração para facilitar e agilizar o procedimento cirúrgico, diagnóstico e tratamento de várias doenças, a utilização desses equipamentos, está possibilitando o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta de complexidade. “Esses equipamentos, reduz o tempo cirúrgico, o que possibilita o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta de complexidade, com a realização de 700 cirurgias mensais em 15 especialidades”, ressalta.
Outro avanço foi a litotripsia extracorpórea que revolucionou a terapêutica da calculose urinária, transformando-se rapidamente na maior inovação tecnológica para o tratamento desta doença no serviço público. O procedimento é utilizado ao tratamento de cálculos renais, é realizado de forma não invasivo, com baixo índice de complicações, indicada por urologistas e realizada em equipamentos a laser operados por médicos, “antes esse tipo de procedimento somente era possível no serviço privado”, explica Iglézias.
Iglézias esclarece que os desafios do HGV são muitos e permanentes. “De um lado um modelo de gestão que contemple os anseios da população, através de ferramentas que possibilitem um atendimento mais humanizado e mais ágil, com um avanço na gestão com o processo de Acreditação Internacional da Join Commition International (JCI). Por outro lado, uma vigilância no sentido de não apenas agregar novas especialidades e tecnologias, mas, sobretudo de colocá-las a disposição dos doentes de forma desburocratizada”.
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Imagem: Solinan Barbosa/HGVClique para ampliarO maior hospital público do estado aniversaria no dia 03 de maio
Está semana a direção do HGV, recebeu uma carta da paciente, Eunice Rocha da Costa, 49 anos, cabeleireira, residente no Bairro Àgua Mineral, zona norte de Teresina, agradecendo os serviços prestados pela instituição, após ser submetida a uma cirurgia de aneurisma cerebral, com sucesso.Segundo a cabeleireira, no dia 14 de novembro do ano passado, acordou em casa com fortes dores de cabeça, a perna direita dormente e o olho direito sem enxergar. Após procurar um oftalmologista em uma clínica particular, o mesmo encaminhou para um neurologista, depois de passar por cinco clinicas, cinco neurologistas, foi diagnosticado um aneurisma e que o procedimento cirúrgico custaria em torno de R$ 40 mil.
Ela relata que, já sem visão, devendo e sem mais recursos, os funcionários da clínica aconselharam a procurar os serviços públicos de saúde. “Assim fiz, procurei o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e depois de ser examinada, fui transferida para o Hospital Getúlio Vargas (HGV). Ao chegar ao HGV, fui bem recebida por todos que ali se encontravam, da direção ao zelador. O médico, ao me examinar, olhou os exames anteriores e constatou que eu estava com três aneurismas cerebrais e logo marcou minha cirurgia”.
Eunice explica que o procedimento foi um sucesso e após 40 dias, já tinha retornado ao trabalho. “Estou informando às pessoas que se precisarem, procurem o HGV, que serão muito bem atendidos como eu fui, enfim os hospitais da rede pública”. Hoje a cabeleireira, como parte de uma promessa feita no momento da dor para Deus, presta serviço voluntário no HGV, Hospital Infantil e HUT.
Assim como Eunice, uma média de dez cirurgias é realizada mensalmente no HGV de aneurisma cerebral. Somente em um ano e meio de inaugurado, o serviço de Hemodinâmica realizou 370 procedimentos endovasculares como angioplastias, arteriografias, cateterismo cardíaco e embolização de aneurisma cerebral. Procedimentos complexos que pela primeira vez no Piauí, são realizados em hospital público.
Segundo o diretor do HGV, Carlos Iglézias, é o primeiro serviço público de hemodinâmica do Estado a funcionar. “Os equipamentos e a estrutura física custaram em torno de R$ 2 milhões e vai proporcionando uma economia de mais de R$ 250 mil por ano, porque antes todos esses exames e procedimentos eram terceirizados pelo SUS”, ressalta Iglezias.
MUDANÇA
Iglézias, disse que a mudança está acontecendo na aquisição de equipamentos que estão deixando práticas obsoletas de lado dando espaço para realização de procedimentos modernos com a utilização de equipamentos digitais e a laser.
Ele ressalta que além da aquisição de equipamentos de última geração para facilitar e agilizar o procedimento cirúrgico, diagnóstico e tratamento de várias doenças, a utilização desses equipamentos, está possibilitando o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta de complexidade. “Esses equipamentos, reduz o tempo cirúrgico, o que possibilita o acesso de um maior número de usuários a serviços de alta de complexidade, com a realização de 700 cirurgias mensais em 15 especialidades”, ressalta.
Outro avanço foi a litotripsia extracorpórea que revolucionou a terapêutica da calculose urinária, transformando-se rapidamente na maior inovação tecnológica para o tratamento desta doença no serviço público. O procedimento é utilizado ao tratamento de cálculos renais, é realizado de forma não invasivo, com baixo índice de complicações, indicada por urologistas e realizada em equipamentos a laser operados por médicos, “antes esse tipo de procedimento somente era possível no serviço privado”, explica Iglézias.
Iglézias esclarece que os desafios do HGV são muitos e permanentes. “De um lado um modelo de gestão que contemple os anseios da população, através de ferramentas que possibilitem um atendimento mais humanizado e mais ágil, com um avanço na gestão com o processo de Acreditação Internacional da Join Commition International (JCI). Por outro lado, uma vigilância no sentido de não apenas agregar novas especialidades e tecnologias, mas, sobretudo de colocá-las a disposição dos doentes de forma desburocratizada”.
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