Nesta terça-feira (5), o secretário de Educação do Estado, Átila Lira, se reuniu com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Base do Estado (Sinte-PI), professora Odeni de Jesus da Silva.
Segundo a sindicalista somente metade das cerca de 800 escolas públicas estaduais poderão fazer eleição para a escolha do seu diretor, nas escolas de tempo integral, profissionalizantes, Educação Especial e Mais Educação os gestores serão indicados pelo governo.
Segundo Odeni de Jesus, a categoria vai cobrar o cumprimento da Lei Complementar 71/2006 que no seu artigo 119 que garante a gestão democrática do Sistema Estadual de Ensino através da eleição direta para a função de Diretor de Unidade Escolar da rede básica de ensino.
De acordo com a professora Eudina Rocha, diretora da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar, nesse grupo de escolas específicas a escolha do gestor não seria por indicação, mas por um sistema de avaliação.
“Nós entendemos que são escolas que estão trabalhando com projetos especiais, que trabalham com metas. Então nossa sugestão é que a melhor forma seria através de uma avaliação na qual a comunidade responderia a um questionário para avaliar o trabalho do diretor da escola. A partir do resultado dessa avaliação a Secretaria iria decidir pela retirada ou manutenção do gestor”, explicou.
Eudina Rocha declarou ainda que a Secretaria Estadual de Educação está avaliando a situação e que devido a alteração do calendário escolar em virtude da Copa do Mundo em 2014 as eleições devem ser adiadas.
“Por conta da Copa do Mundo as eleições devem ficar somente para o mês de maio. Nós estamos repensando esse processo e nesse caso as eleições deverão ser realizadas em todas as escolas. O ano letivo vai iniciar ainda em janeiro, porque no período dos jogos não teremos aulas. A modificação do calendário escolar é um consenso que está sendo trabalhado em todo o país”, finalizou.
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Imagem: Bárbara Rodrigues/ GP1
Átila Lira
O sindicato reclama da forma como a Seduc quer realizar a eleição para diretores de escolas. Odeni de Jesus contesta o decreto assinado pelo Governo para normatizar as eleições. 
Átila LiraImagem: Isabela Rêgo/ GP1
Odeni de Jesus, presidente do SINTE-PI.
Odeni de Jesus, presidente do SINTE-PI.Segundo a sindicalista somente metade das cerca de 800 escolas públicas estaduais poderão fazer eleição para a escolha do seu diretor, nas escolas de tempo integral, profissionalizantes, Educação Especial e Mais Educação os gestores serão indicados pelo governo.
Segundo Odeni de Jesus, a categoria vai cobrar o cumprimento da Lei Complementar 71/2006 que no seu artigo 119 que garante a gestão democrática do Sistema Estadual de Ensino através da eleição direta para a função de Diretor de Unidade Escolar da rede básica de ensino.
De acordo com a professora Eudina Rocha, diretora da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar, nesse grupo de escolas específicas a escolha do gestor não seria por indicação, mas por um sistema de avaliação.
“Nós entendemos que são escolas que estão trabalhando com projetos especiais, que trabalham com metas. Então nossa sugestão é que a melhor forma seria através de uma avaliação na qual a comunidade responderia a um questionário para avaliar o trabalho do diretor da escola. A partir do resultado dessa avaliação a Secretaria iria decidir pela retirada ou manutenção do gestor”, explicou.
Eudina Rocha declarou ainda que a Secretaria Estadual de Educação está avaliando a situação e que devido a alteração do calendário escolar em virtude da Copa do Mundo em 2014 as eleições devem ser adiadas.
“Por conta da Copa do Mundo as eleições devem ficar somente para o mês de maio. Nós estamos repensando esse processo e nesse caso as eleições deverão ser realizadas em todas as escolas. O ano letivo vai iniciar ainda em janeiro, porque no período dos jogos não teremos aulas. A modificação do calendário escolar é um consenso que está sendo trabalhado em todo o país”, finalizou.
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