O deputado Cícero Magalhães (PT), presidente da CPI da Telefonia Móvel no Piauí comentou ao GP1 as recentes viagens feitas ao interior do estado e frisou os problemas detectados e reclamados pela população sobre o sistema de telefonia no Piauí. “O problema é geral em todo o Brasil e não é só da telefonia móvel, é da telefonia como um todo. É um problema muito grave, é quase um caso de polícia”, disse o deputado.
Para Cícero foi possível constatar que os problemas são praticamente os mesmos, provando que a problemática parte das operadoras de telefone. “A gente tem viajado e nas onze cidades que visitamos, encontramos e ouvimos sobre os mesmos problemas em todas as cidades. São as tarifas, créditos que somem ou que perdem a validade, a questão da internet que as pessoas não entendem porque compram um plano de uma operadora e ela não entrega e fica por isso mesmo. São bilhões de reais que as operadoras arrecadam e não prestam serviço nenhum.”, declarou.
De acordo com o deputado, os três fundos criados para melhorar o sistema de telefonia não são bem utilizados. Cícero Magalhães informou que existem R$ 48 bilhões que foram destinados no intuito de melhorar a telefonia móvel, e que apenas R$ 4,9 bilhões foram usados. “Tudo é fruto de um sistema ultrapassado. Se o dinheiro fosse investido, nós tínhamos um sistema igual os dos outros países. O dinheiro está lá sem uso nenhum”, reclamou.
O projeto que visa implantar internet banda larga nas escolas também é um dos motivos que leva a CPI da telefonia móvel a percorrer o estado. De acordo com o presidente, a situação no interior precisa ser revista e a imprensa precisa divulgar que o sistema não funciona e não passa de uma enganação. “Os municípios, o estado e a união investiram dinheiro nisso, mas não funciona. Os computadores estão lá, mas não funcionam. O que falta é o governo do estado, junto com o governo federal, entender que tudo é uma grande enganação. Fizeram muita propaganda em cima disso, mas não tem funcionado. Lá fora eles podem ficar falando que aplicaram o recurso, mas a verdade é que não existe e não funciona. Há uma necessidade de cobrança com relação a isso. Os deputados federais precisam olhar para isso e parar de andar mentido que a internet banda larga funciona nos interiores”, criticou.
O deputado também criticou o fato de as tarifas mais altas serem as de interconexão (ligações para celulares de operadoras diferentes) e as de deslocamento (que cobra de quem recebe ligação fora de seu estado) e levantou que a determinação da Justiça sobre a proibição da validade dos créditos não é cumprida. ”A sentença da Justiça Federal que determinou que não existisse mais validade para créditos caiu, não foi respeitada pelas operadoras e caiu”.
Cícero levantou a obrigação da Anatel de fiscalizar e resolver esses problemas e disse que a maior parcela de culpa é do órgão. “A Anatel não fiscaliza nada e quando toma partido ela fica do lado das operadoras. Quando aparece uma pesquisa de satisfação ela é feita pelas próprias operadoras. O congresso nacional também fica de braço cruzado diante de tudo isso”, pontuou.
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Imagem: Amanda Dantas/GP1Cícero Magalhães
Para Cícero foi possível constatar que os problemas são praticamente os mesmos, provando que a problemática parte das operadoras de telefone. “A gente tem viajado e nas onze cidades que visitamos, encontramos e ouvimos sobre os mesmos problemas em todas as cidades. São as tarifas, créditos que somem ou que perdem a validade, a questão da internet que as pessoas não entendem porque compram um plano de uma operadora e ela não entrega e fica por isso mesmo. São bilhões de reais que as operadoras arrecadam e não prestam serviço nenhum.”, declarou.
De acordo com o deputado, os três fundos criados para melhorar o sistema de telefonia não são bem utilizados. Cícero Magalhães informou que existem R$ 48 bilhões que foram destinados no intuito de melhorar a telefonia móvel, e que apenas R$ 4,9 bilhões foram usados. “Tudo é fruto de um sistema ultrapassado. Se o dinheiro fosse investido, nós tínhamos um sistema igual os dos outros países. O dinheiro está lá sem uso nenhum”, reclamou.
O projeto que visa implantar internet banda larga nas escolas também é um dos motivos que leva a CPI da telefonia móvel a percorrer o estado. De acordo com o presidente, a situação no interior precisa ser revista e a imprensa precisa divulgar que o sistema não funciona e não passa de uma enganação. “Os municípios, o estado e a união investiram dinheiro nisso, mas não funciona. Os computadores estão lá, mas não funcionam. O que falta é o governo do estado, junto com o governo federal, entender que tudo é uma grande enganação. Fizeram muita propaganda em cima disso, mas não tem funcionado. Lá fora eles podem ficar falando que aplicaram o recurso, mas a verdade é que não existe e não funciona. Há uma necessidade de cobrança com relação a isso. Os deputados federais precisam olhar para isso e parar de andar mentido que a internet banda larga funciona nos interiores”, criticou.
O deputado também criticou o fato de as tarifas mais altas serem as de interconexão (ligações para celulares de operadoras diferentes) e as de deslocamento (que cobra de quem recebe ligação fora de seu estado) e levantou que a determinação da Justiça sobre a proibição da validade dos créditos não é cumprida. ”A sentença da Justiça Federal que determinou que não existisse mais validade para créditos caiu, não foi respeitada pelas operadoras e caiu”.
Cícero levantou a obrigação da Anatel de fiscalizar e resolver esses problemas e disse que a maior parcela de culpa é do órgão. “A Anatel não fiscaliza nada e quando toma partido ela fica do lado das operadoras. Quando aparece uma pesquisa de satisfação ela é feita pelas próprias operadoras. O congresso nacional também fica de braço cruzado diante de tudo isso”, pontuou.
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