Professores da rede municipal de ensino resolveram acampar em frente à Secretaria de Educação de Teresina nesta quarta-feira (02). A greve foi deflagrada na última sexta-feira (27).
O presidente do SINDSERM, Sinésio Soares, alega que o movimento grevista se dá em virtude de um descumprimento, por parte do prefeito Firmino filho, de uma ordem judicial que se refere à lei federal nº 11.738/08, que garante pelo menos 1/3 da carga horária do magistério ao horário pedagógico, utilizado para planejamento das aulas.
A categoria está fazendo um abaixo assinado pedindo a exoneração do secretário de Educação Kléber Montezuma. Os servidores alegam que a portaria baixada pela prefeitura que eleva a hora aula dos professores de 50 para 60 minutos é ilegal.
“Essa portaria diminui a qualidade da educação porque diminui a carga-horária de Português e de Matemática e torna as aulas mais cansativas. O parecer do MEC diz que as aulas de 50 minutos são mais adequadas para o aprendizado dos alunos. Nós acreditamos que se trata de uma arbitrariedade que tem o único e exclusivo fim de economizar professores, porque eles não querem abrir vagas para concurso. Porque a diminuição das turmas garantida pela decisão judicial necessariamente exigiria a contratação de mais professores. Além do mais estão fazendo concurso apenas para professores substitutos”, declarou.
O presidente do sindicato colocou ainda que não concorda com a proposta do secretário de implantar um ranking nas escolas, pois o aprendizado dos alunos não depende apenas do êxito do professor mas de outras condições como ambiente familiar e condições sócio-econômicas. O sindicalista criticou também a proposta da aplicação de um “provão” para que o professor mude de nível, ou seja, um aumento de 5% no salário a cada dois anos. “A lógica é perversa: ao mesmo tempo em que ele diminui o tempo que o professor teria para estudar para se capacitar, ele exige que o professor seja aprovado com nota superior a sete em uma prova que não contempla a nossa realidade”, considerou.
Sayonara Vieira é professora de Educação Física na Escola Municipal Mariano Alves de Carvalho, localizada no Bairro Santa Maria, zona norte de Teresina. Ela faz parte do grupo de professores que aderiu ao movimento grevista e reclama de más condições de trabalho. “Na escola em que eu trabalho não existe uma quadra esportiva, nem uma área adequada para as crianças praticarem atividade física. Pois o que existe é uma pequena área que só tem poeira, provocando problemas respiratórios nas crianças e no professores”, declarou.
O presidente do sindicato declarou que a greve vai continuar até que o secretário seja exonerado.
Os servidores fecharam o acesso da Rua Areolino de Abreu no Centro da cidade, o que provocou um grande congestionamento alcançando a Avenida Frei Serafim desde a ponte Juscelino Kubitschek.
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Imagem: Isabela Rêgo/ GP1Manifestação em frente à SEMEC.
O presidente do SINDSERM, Sinésio Soares, alega que o movimento grevista se dá em virtude de um descumprimento, por parte do prefeito Firmino filho, de uma ordem judicial que se refere à lei federal nº 11.738/08, que garante pelo menos 1/3 da carga horária do magistério ao horário pedagógico, utilizado para planejamento das aulas.
Imagem: Isabela Rêgo/ GP1Presidente do SINDSERM, Sinésio Soares
A categoria está fazendo um abaixo assinado pedindo a exoneração do secretário de Educação Kléber Montezuma. Os servidores alegam que a portaria baixada pela prefeitura que eleva a hora aula dos professores de 50 para 60 minutos é ilegal.
Imagem: Isabela Rêgo/ GP1Professores fizeram fila para assinar o abaixo assinado contra o Secretário.
“Essa portaria diminui a qualidade da educação porque diminui a carga-horária de Português e de Matemática e torna as aulas mais cansativas. O parecer do MEC diz que as aulas de 50 minutos são mais adequadas para o aprendizado dos alunos. Nós acreditamos que se trata de uma arbitrariedade que tem o único e exclusivo fim de economizar professores, porque eles não querem abrir vagas para concurso. Porque a diminuição das turmas garantida pela decisão judicial necessariamente exigiria a contratação de mais professores. Além do mais estão fazendo concurso apenas para professores substitutos”, declarou.
Imagem: Isabela Rêgo/GP1Professores assinam abaixo assinado pela exoneração do Secretário Kléber Montezuma.
O presidente do sindicato colocou ainda que não concorda com a proposta do secretário de implantar um ranking nas escolas, pois o aprendizado dos alunos não depende apenas do êxito do professor mas de outras condições como ambiente familiar e condições sócio-econômicas. O sindicalista criticou também a proposta da aplicação de um “provão” para que o professor mude de nível, ou seja, um aumento de 5% no salário a cada dois anos. “A lógica é perversa: ao mesmo tempo em que ele diminui o tempo que o professor teria para estudar para se capacitar, ele exige que o professor seja aprovado com nota superior a sete em uma prova que não contempla a nossa realidade”, considerou.
Imagem: Isabela Rêgo/GP1Presidente do SINDSERM, Sinésio Soares falou para a categoria.
Para Albetiza Moreira, membro da direção do sindicato, enfatizou que o motivo da greve não é por aumento salarial. “É a primeira vez na história da Educação que nós estamos fazendo uma greve para não botar nenhum tostão no bolso. Nesse momento a greve está acontecendo por conta da intransigência do secretário Kléber Montezuma. É uma greve por decência e por dignidade. O secretário não pode impor a escravidão aos professores”, reclamou a servidora. Imagem: Isabela Rêgo/ GP1Servidoras apoiam exoneração de secretário.
Sayonara Vieira é professora de Educação Física na Escola Municipal Mariano Alves de Carvalho, localizada no Bairro Santa Maria, zona norte de Teresina. Ela faz parte do grupo de professores que aderiu ao movimento grevista e reclama de más condições de trabalho. “Na escola em que eu trabalho não existe uma quadra esportiva, nem uma área adequada para as crianças praticarem atividade física. Pois o que existe é uma pequena área que só tem poeira, provocando problemas respiratórios nas crianças e no professores”, declarou.
O presidente do sindicato declarou que a greve vai continuar até que o secretário seja exonerado.
Os servidores fecharam o acesso da Rua Areolino de Abreu no Centro da cidade, o que provocou um grande congestionamento alcançando a Avenida Frei Serafim desde a ponte Juscelino Kubitschek.
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