Os professores da rede municipal de ensino em Picos ameaçam não iniciar o ano letivo previsto para o próximo dia 18 de fevereiro, caso o prefeito Kléber Eulálio (PMDB) não garanta o pagamento dos salários atrasados. A possibilidade de paralisação da categoria foi ventilada em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, 24 de janeiro.
Os servidores da Educação em Picos não receberam parte do 13º salário e nem o mês de dezembro de 2012 e muitos estão em situação financeira precária, sem condições de comprar até mesmo alimentação. Por outro lado, o prefeito Kléber Eulálio assume que o débito é do município, porém, diz que não existe dinheiro para pagar.
O prefeito chegou, inclusive, a desautorizar um acordo que havia sido firmado pelo secretário municipal da Educação e vice-prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT) com a categoria. O ato gerou uma crise institucional e aumentou o descontentamento dos servidores, que já admitem a possibilidade de greve.
Assembleia
Segundo a diretora de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Elsilane Moura, a assembleia de hoje foi bastante positiva, principalmente pela participação efetiva dos servidores da Educação, da Saúde e Administração Geral.
“Apresentamos as propostas feitas aos gestores, destacamos os pontos do acordo firmado com o secretário da Educação, explicamos o desacordo do prefeito e deliberamos sobre as ações que devemos adotar caso não haja avanços nas negociações” – informou Elsilane Moura.
Dentre as deliberações a categoria decidiu que haverá uma possível nova reunião com o prefeito Kléber Eulálio na primeira semana de fevereiro. Após isso, os servidores farão uma assembleia no dia 15 do mesmo mês para discutir sobre o início do ano letivo, previsto para o próximo dia 18.
Nessa assembleia os servidores decidirão que posição tomar em relação ao início do ano letivo. Segundo Elsilane Moura, existe a possibilidade de uma paralisação e de outras medidas caso o prefeito não garanta o pagamento dos atrasados.
“Durante a assembleia desta quinta-feira, alguns servidores usaram a palavra e demonstração indignação e tristeza de estarem há dois meses sem o salário. Uma situação caótica, muitos deles até mesmo sem o básico para alimentação. Por isso, ventilaram o desejo de que, se não houver a garantia do pagamento dos atrasados de não iniciarem o ano letivo na data prevista” – destacou Elsilane Moura.
A professora Débora Saraiva, também servidora da secretária municipal de Saúde, foi enfática ao afirmar que caso não receba pelo menos a parcela do 13º salário, não retornará as suas atividades em sala de aula no próximo dia 18.
Além de uma possível paralisação, o Sindserm analisa outras medidas para pressionar o gestor a efetuar o pagamento dos atrasados. Uma delas é acionar a justiça para bloquear as contas do município até que os débitos com os servidores sejam quitados.
Ameaças
Elsilane Moura contou ainda que, logo após o início da assembleia de hoje, foi feita uma ligação anônima para o telefone do Sindserm pedindo que a categoria não realizasse o movimento. A alegação é que não tinha necessidade, pois a prefeitura não tinha condições de pagar.
“Ficamos surpresos com essa ligação, visto que é um direito nosso se manifestar publicamente e de forma pacífica como fizemos. Ele disse que não teríamos êxito, mas enganou-se, pois a assembleia foi bastante proveitosa” – afirmou Elsilane Moura.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores prestigiam assembleia
Os servidores da Educação em Picos não receberam parte do 13º salário e nem o mês de dezembro de 2012 e muitos estão em situação financeira precária, sem condições de comprar até mesmo alimentação. Por outro lado, o prefeito Kléber Eulálio assume que o débito é do município, porém, diz que não existe dinheiro para pagar.
Imagem: José Maria Barros/GP1Assembleia reuniu muitos servidores
O prefeito chegou, inclusive, a desautorizar um acordo que havia sido firmado pelo secretário municipal da Educação e vice-prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT) com a categoria. O ato gerou uma crise institucional e aumentou o descontentamento dos servidores, que já admitem a possibilidade de greve.
Assembleia
Segundo a diretora de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Elsilane Moura, a assembleia de hoje foi bastante positiva, principalmente pela participação efetiva dos servidores da Educação, da Saúde e Administração Geral.
Imagem: José Maria Barros/GP1Diretora do Sindicato comanda assembleia
“Apresentamos as propostas feitas aos gestores, destacamos os pontos do acordo firmado com o secretário da Educação, explicamos o desacordo do prefeito e deliberamos sobre as ações que devemos adotar caso não haja avanços nas negociações” – informou Elsilane Moura.
Imagem: José Maria Barros/GP1Tesoureira do Sindserm convoca categoria para a luta
Dentre as deliberações a categoria decidiu que haverá uma possível nova reunião com o prefeito Kléber Eulálio na primeira semana de fevereiro. Após isso, os servidores farão uma assembleia no dia 15 do mesmo mês para discutir sobre o início do ano letivo, previsto para o próximo dia 18.
Nessa assembleia os servidores decidirão que posição tomar em relação ao início do ano letivo. Segundo Elsilane Moura, existe a possibilidade de uma paralisação e de outras medidas caso o prefeito não garanta o pagamento dos atrasados.
Imagem: José Maria Barros/GP1Asssembleia demorou cerca de duas horas
“Durante a assembleia desta quinta-feira, alguns servidores usaram a palavra e demonstração indignação e tristeza de estarem há dois meses sem o salário. Uma situação caótica, muitos deles até mesmo sem o básico para alimentação. Por isso, ventilaram o desejo de que, se não houver a garantia do pagamento dos atrasados de não iniciarem o ano letivo na data prevista” – destacou Elsilane Moura.
Imagem: José Maria Barros/GP1Elsilane Moura apresenta relatório das negociações com os gestores
A professora Débora Saraiva, também servidora da secretária municipal de Saúde, foi enfática ao afirmar que caso não receba pelo menos a parcela do 13º salário, não retornará as suas atividades em sala de aula no próximo dia 18.
Imagem: José Maria Barros/GP1Vereadora Fátima Sá apoia movimento dos servidores
Além de uma possível paralisação, o Sindserm analisa outras medidas para pressionar o gestor a efetuar o pagamento dos atrasados. Uma delas é acionar a justiça para bloquear as contas do município até que os débitos com os servidores sejam quitados.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professor defende paralisação caso pagamento não seja efetuado
Ameaças
Elsilane Moura contou ainda que, logo após o início da assembleia de hoje, foi feita uma ligação anônima para o telefone do Sindserm pedindo que a categoria não realizasse o movimento. A alegação é que não tinha necessidade, pois a prefeitura não tinha condições de pagar.
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores cobram pagamento dos atrasados
“Ficamos surpresos com essa ligação, visto que é um direito nosso se manifestar publicamente e de forma pacífica como fizemos. Ele disse que não teríamos êxito, mas enganou-se, pois a assembleia foi bastante proveitosa” – afirmou Elsilane Moura.
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