Em sessão realizada nesta quarta-feira, 5 de setembro, o Tribunal Popular do Júri da Comarca de Picos condenou a 15 anos de prisão o lavrador Antonio Barbosa Sobrinho, conhecido como Antonio de Helena (26), acusado pelo Ministério Público de no dia 21 de junho de 2010 no povoado Gameleira dos Rodrigues, ter assassinado a golpes de machado o aposentado Alberto Ferreira dos Santos, de 78 anos de idade.
Na defesa atuaram os advogados Gláuber Silva e Casimiro de Sousa, que levantaram a tese de menor participação no crime. Eles criticaram bastante a atuação do Ministério Público e, principalmente da Polícia Civil por não ter investigado corretamente o crime. Denunciaram, por exemplo, que nem mesmo a arma apreendida e apontada como a utilizada para a prática do delito fora periciada.
Condenação
Por maioria o Conselho de Sentença, formado por cinco homens e duas mulheres, acatou a tese defendida pelo representante do Ministério Público reconhecendo que o acusado teve participação direta no crime, por isso deveria ser condenado.
O juiz presidente da sessão, Tiago Brandão de Almeida, dosou a pena em 15 anos de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado na Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos, onde o réu se encontra preso desde o dia do fato. Ele foi condenado ainda a pagar uma multa de 50 mil reais aos familiares da vítima por danos morais e a arcar com as custas do processo.
Lágrimas
Ao ouvir a sentença a mãe do acusado, Helena Barbosa, não segurou as lagrimas e foi consolada pelos advogados de defesa do seu filho. O réu também chorou muito e antes de deixar o plenário recebeu abraços de familiares e amigos presentes à sessão.
O promotor Flávio Teixeira disse que foi feita justiça, por, no seu entender e conforme está nos autos tratar-se de um crime bárbaro, cometido de forma cruel contra uma pessoa idosa e dentro da sua própria residência. “O Conselho de Sentença acolheu a nossa tese e o réu acabou condenado”, ressaltou.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Sessão do júri demorou mais de dez horas..
O julgamento já havia sido adiado duas vezes. A primeira marcada para 22 de agosto e a outra para dia 29 do mesmo mês. Nesta quarta, a sessão aconteceu, começando às 08h30 da manhã e prolongando-se até as 19 horas, quando o juiz presidente dos trabalhos Tiago Brandão de Almeida, leu a sentença diante de um plenário lotado de familiares da vítima e do acusado e também de estudantes universitários do curso de Direito.Imagem: José Maria Barros/GP1Juiz Tiago Brandão de Almeida presidiu a sessão
Durante os debates o promotor público Flávio Teixeira de Abreu Júnior, representante do Ministério Público, defendeu a tese de homicídio qualificado, cometido de forma cruel visto que o acusado teria se utilizado de um machado para golpear a vítima, um idoso de 78 anos de idade, dentro da sua própria residência.Na defesa atuaram os advogados Gláuber Silva e Casimiro de Sousa, que levantaram a tese de menor participação no crime. Eles criticaram bastante a atuação do Ministério Público e, principalmente da Polícia Civil por não ter investigado corretamente o crime. Denunciaram, por exemplo, que nem mesmo a arma apreendida e apontada como a utilizada para a prática do delito fora periciada.
Condenação
Por maioria o Conselho de Sentença, formado por cinco homens e duas mulheres, acatou a tese defendida pelo representante do Ministério Público reconhecendo que o acusado teve participação direta no crime, por isso deveria ser condenado.
O juiz presidente da sessão, Tiago Brandão de Almeida, dosou a pena em 15 anos de reclusão a ser cumprida inicialmente em regime fechado na Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos, onde o réu se encontra preso desde o dia do fato. Ele foi condenado ainda a pagar uma multa de 50 mil reais aos familiares da vítima por danos morais e a arcar com as custas do processo.
Imagem: José Maria Barros/GP1Após a sessão foi servido um lanche
Lágrimas
Ao ouvir a sentença a mãe do acusado, Helena Barbosa, não segurou as lagrimas e foi consolada pelos advogados de defesa do seu filho. O réu também chorou muito e antes de deixar o plenário recebeu abraços de familiares e amigos presentes à sessão.
Imagem: José Mairia Barros/GP1 Mãe do réu não consegue conter as lagrimas após ouvir a sentença
O promotor Flávio Teixeira disse que foi feita justiça, por, no seu entender e conforme está nos autos tratar-se de um crime bárbaro, cometido de forma cruel contra uma pessoa idosa e dentro da sua própria residência. “O Conselho de Sentença acolheu a nossa tese e o réu acabou condenado”, ressaltou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Promotor assina ata da sessão
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