"Vilobaldo tentou justificar erro dele atribuindo leviandades à minha gestão", dispara Jacinto Teles

Na manhã desta quarta-feira (29) o presidente do Sinpoljuspi Vilobaldo Carvalho enviou à redação do Portal GP1 uma nota sobre a matéria “Presidente do Sinpoljuspi foi acusado pela oposição de desviar quase R$ 500 mil da conta de precatório” publicada na tarde de ontem (28).

Na nota, o presidente Vilobaldo esclareceu que são visíveis as contradições apresentadas nas acusações e questionou o fato de não terem apontando que se beneficiou do suposto desvio. Clique aqui veja matéria na íntegra

Sobre as declarações de Vilobaldo Carvalho, o ex-presidente do sindicato Jacinto Teles disse que: “O Vilobaldo tentou justificar o erro dele atribuindo leviandades à minha gestão”.


“Quando ele diz que ficaram débitos, ele deveria dizer que ficaram também os créditos. Eu passei a presidência pra ele no dia 13 de outubro de 2009 e até esse dia eu ainda não havia recebido o dinheiro da contribuição dos associados do interior e capital referente ao mês de setembro, na época era em torno de R$ 114 mil reais, ele recebeu esse dinheiro mais ou menos 10 dias após a posse, também tinham os valores do mês de agosto e setembro referente aos inativos e pensionistas que ficaram pra ele receber ou seja nós deixamos mais de R$ 200 mil reais da nossa gestão para ele receber. Ele tá sendo leviano quando atribui esses débitos a gestão anterior sem mencionar os créditos, por que nós deixamos os créditos e também o dinheiro do precatório, que ele está sendo acusado de desviar, esse dinheiro é fruto da nossa gestão”, relatou Jacinto.

De acordo com Jacinto Teles o dinheiro do precatório foi ajuizado e autorizado durante sua gestão: “O precatório foi ajuizado quando eu era presidente em 1994 e a gestão que foi autorizado o pagamento do precatório também foi na minha gestão, em 2009 só que ele só recebeu, então ele tá sendo leviano, os créditos que nós deixamos eram superiores aos débitos”.

“O que ele tem que fazer agora é dar uma resposta satisfatória aos associados que essa aí não é, os associados querem o dinheiro do precatório, dinheiro que nós ganhamos e que ele desviou a aplicação, esse dinheiro não poderia ser desviado, não existe sobra de precatório, tirando a contribuição do sindicato ele teria que distribuir entre todos os beneficiários e nós que somo beneficiados queremos nosso dinheiro”, disparou Teles.

Para Jacinto Teles, o presidente “está tentando justificar o injustificável, ele tem que prestar conta é dos R$ 444 mil reais que foi desviado a finalidade, por que transferir esse dinheiro pra conta do sindicato se a conta do precatório é no Banco do Brasil? Ele chegou a transferir um cheque de R$ 120 mil reais”.


“O Vilobaldo fica tentando confundir a opinião pública e os associados quando indaga será que eles não conhecem a decisão judicial? Nós desafiamos o presidente Vilobaldo a provar que a decisão judicial do precatório tinha esse dinheiro para o sindicato enquanto instituição, inclusive eu conversei com o advogado Luciano Paes Landim e ele disse que o dinheiro é pra ser dividido entre todos os beneficiários do precatório”, disse Jacinto.

“Eles criticavam que nós gastávamos 5, 6% de combustível na nossa gestão e olha só, nós tínhamos policiais civis filiados e deixamos de ter por que eles desmembraram, nós temos hoje um quadro de apoio da polícia civil e os agentes penitenciários e com menos funcionários, eles estão gastando mais combustível, chegou já a 16% de gastos com combustíveis, e temos um único veículo, uma hillux que foi comprada na nossa gestão”, rebateu.

Jacinto Teles ainda desafia Vilobaldo: “Então se nós praticamos alguma irregularidade, por que eles não tomaram nenhuma providência? Eu desafio ele a provar qual foi o ilícito que nós cometemos na nossa gestão. Na gestão de Vilobaldo a categoria só perdeu, se tirar hoje as obras que nós fizemos não fica uma cadeira pro Vilobaldo sentar”.

“A prestação de contas dele é tão camuflada que as pessoas nem sabem quanto o sindicato gasta por mês e quanto arrecada ele só colocou o ano de 2011 que desse ano ele não prestou contas ainda e ele disse que ia prestar contas mensalmente no jornalzinho do sindicato”, finalizou Jacinto Teles.
 

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