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Piauí

Professores da Uespi em Picos decidem manter greve por tempo indeterminado

Movimento foi iniciado no dia 8 de agosto e só termina quando o governo atender as reivindicações da categoria

Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira, 21 de agosto, no auditório da instituição no bairro Junco, os professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Campus de Picos, decidiram pela manutenção da greve por tempo indeterminado.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Asembleia reuniu poucos professores(Imagem:José Maria Barros/GP1) Asembleia reuniu poucos professores

O movimento grevista foi iniciado no dia 8 deste mês e os professores garantem que somente acaba quando o governo atender as reivindicações da categoria.
Imagem: José Maria Barros/GP1Devido a greve salas de aulas estão vazias(Imagem:José Maria Barros/GP1)Devido a greve salas de aulas estão vazias

Apenas 19 professores participaram da assembleia desta terça-feira e desses, 16 votaram a favor da proposta de aumento salarial que será apresentada pelo governo do estado; dois votaram contra e um se absteve. O reajuste será de 40% divido em três parcelas. 10% este ano, 15% em 2013 e outros 15% em 2014.
Imagem: José Maria Barros/GP1Campus da Uespi em Picos está em greve(Imagem:José Maria Barros/GP1)Campus da Uespi em Picos está em greve

Apesar de acatarem a proposta de aumento salarial do governo do estado, os professores de Picos seguiram a orientação da Associação dos Docentes da Uespi e decidiram continuar com a paralisação até que o governador Wilson Martins (PSB) atenda as demais reivindicações da categoria.

Reivindicações

Dentre a pauta de reivindicações dos professores de Picos destaque para a construção de um novo prédio para a Uespi, que já foi prometido pelo governador Wilson Martins por várias vezes, mas até hoje não saiu do papel.
Imagem: José Maria Barros/GP1Campus da Uespi em Picos está em greve(Imagem:José Maria Barros/GP1)Campus da Uespi em Picos está em greve

Os docentes cobram ainda o reinício da obra do Campus Professor Barros Araújo, no bairro Junco, paralisada desde 2009; incorporação do terreno do ginásio poliesportivo para o curso de Educação Física e no local seja construído um complexo esportivo.
Imagem: José Maria Barros/GP1Reforma foi paraliasda há mais de três anos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Reforma foi paraliasda há mais de três anos

Cobram ainda a construção das casas de vegetação e demais estruturas no terreno do curso de Agronomia, no bairro Samambia e a reestruturação dos laboratórios.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Abandono do prédio é visível(Imagem:José Maria Barros/GP1) Abandono do prédio é visível

Os professores solicitam ainda uma audiência com o governador Wilson Martins, o secretário estadual da Educação, deputado Átila Lira e com o reitor da Uespi Carlos Alberto, a fim de cobrar deles que as propostas apresentadas sejam oficializadas e tenham um prazo pre-establecido para execução.
Imagem: José Maria Barros/GP1Terreno onde o governador prometeu construir um novo Campus(Imagem:José Maria Barros/GP1)Terreno onde o governador prometeu construir um novo Campus

Foi dedidido também na assembleia que o setor jurídico da Adcesp ingresse com uma ação junto ao Ministério Público estadual para forçar o governo do estado a retomar a reforma do Campus da Uespi do bairro Junco, obra paralisada há três anos, e iniciar a construção do novo prédio prometida pelo governador Wilson Martins há mais de um ano.

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